EDITORIAL – O BRASIL, DILMA E O FUTURO.

logo editorial

Dilma Roussef foi reeleita para exercer um segundo mandato como presidente da república do Brasil em Outubro de 2014. Em Dezembro de 2015 deu entrada na Câmara de Deputados o pedido de impeachment, apresentado por um procurador de justiça aposentado e dois advogados, acusando-a de “Improbidade administrativa”, na questão relativa ao financiamento de programas sociais. Têm sido levantadas grandes dúvidas sobre o processo em si, mas parece que, ao fim e ao cabo, Dilma nunca foi acusada formalmente de corrupção, ao contrário de muitos outros políticos de várias tendências, no Brasil, e noutros países. Mas discutir a corrupção não é esse, neste momento, o nosso objectivo.

Algumas pessoas têm referido que a política seguida pelo governo brasileiro (de que Dilma é chefe, pois o Brasil é uma república presidencialista) tem enormes falhas, inclusive em relação às promessas eleitorais, chegando a afirmar que se Aécio Neves tivesse ganho as eleições em Outubro de 2014, não desenvolveria uma política muito diferente. A questão do impeachment seria como que um expediente administrativo para conseguir prosseguir a aplicação das mesmas políticas, com outra cabeça no governo, ligada provavelmente a forças políticas mais à direita do que o Partido dos Trabalhadores, mas fugindo à realização de eleições. O problema será o enorme desgaste a que o Brasil e os brasileiros estão a ser sujeitos, que terá reflexos muito grandes no país, pelo menos a curto e médio prazo. A própria realização dos Jogos Olímpicos, em Agosto próximo, daqui a poucos meses, está com certeza ameaçada.

Propomos a leitura do artigo a que podem aceder pelo link abaixo:

http://www.esquerda.net/opiniao/brasil-combater-o-golpe-paraguaio-sem-apoiar-o-governo-dilma/41866

 

Leave a Reply