Todas as manhãs o velho se ia sentar no banquinho que transportava, num canto do jardim. Olhava quem passava, lia o jornal. À hora do almoço comia a bucha que trazia de casa. O seu sorriso era só para as crianças a brincar.
Dia após, dia. Só não aparecia quando chovia. Um casacão protegia-o quando o frio apertava, um chapéu protegia-o quando o sol estava mais intenso.
Dia após dia.
Uma vez perguntaram-lhe: “Como vai a vida?” e ele respondeu: “Agonizando”.