Selecção e tradução de Júlio Marques Mota
Apelo de cidadãos dos Estados Unidos para o Mundo: Ajudem-nos a resistir aos crimes praticados pelos Estados Unidos
Desde o fim da Guerra Fria, os Estados Unidos da América tem sistematicamente violado a proibição contra a ameaça ou o uso da força contida na Carta das Nações Unidas e do Pacto Briand Kellogg. Os Estados Unidos têm praticado um regime de impunidade para os seus crimes com base no veto de que dispõe no Conselho de Segurança da ONU, no não reconhecimento de tribunais internacionais e de uma sofisticada “guerra de informação” que mina o Estado de direito, com justificações políticas através de ameaças ilegais e do usa da força.
O ex-promotor de Nuremberg Benjamin B. Ferencz comparou a política americana actual com a política alemã ilegal “por prevenção, ataque primeiro ” através da qual altas autoridades alemães foram condenadas por agressão em Nuremberga e condenadas à morte por enforcamento.
Em 2002, o antigo senador Edward Kennedy dos E.U. descreveu a doutrina americana que tem sido aplicada desde do 11 de Setembro como “uma pretensão do imperialismo americano do século XXI que nenhuma outra nação pode ou deve aceitar.” No entanto o governo dos E.U. tem criado sucessivas “alianças” e coligações ad hoc para apoiar as suas ameaças e ataques contra uma série de países visados, enquanto outros países se mantiveram silenciosamente ou vacilaram nos seus esforços para confirmar a lei internacional. De facto, os E.U. levaram a cabo uma política diplomática bem sucedida de “Dividir para Reinar” , para assim neutralizar a oposição global às guerras que terão já morto cerca de 2 milhões de pessoas e mergulhadas os países, um após outro, num caos inadmissível. .
Como representantes da sociedade civil nos Estados Unidos, os cidadãos abaixo assinados e os grupos de pressão dos E.U. enviam este pedido de apoio aos cidadãos de todo este nosso mundo cada vez mais interconectado mas ameaçado. Apelamos a que parem de estar a apoiar militar, diplomática ou politicamente as ameaças ou o uso da força e para apoiarem as novas iniciativas para a liderança e a cooperação multilateral, não dominadas pelo Estados Unidos, para responder à agressão e para resolver pacificamente as disputas internacionais segundo as exigências da carta da ONU.
Nós prometemos apoiar e cooperar com os esforços internacionais para se oporem, e até a parar, a agressão sistemática feita pelo nosso país e outros crimes de guerra. Acreditamos que um mundo unido para defender a Carta das Nações Unidas, a regra do direito internacional e da nossa comum humanidade, pode e deve obrigar os EUA a cumprir com as leis vigentes de modo a obter-se uma paz duradoura para o mundo que todos partilhamos.
Este texto será enviado a todos os governos nacionais do mundo. Pode assiná-lo. Clique no link:
http://act.rootsaction.org/p/dia/action3/common/public/?action_KEY=12247
Texto original:
From RootsAction:
Since the end of the Cold War, the United States of America has systematically violated the prohibition against the threat or use of force contained in the UN Charter and the Kellogg Briand Pact. It has carved out a regime of impunity for its crimes based on its UN Security Council veto, non-recognition of international courts and sophisticated “information warfare” that undermines the rule of law with political justifications for otherwise illegal threats and uses of force.
Former Nuremberg prosecutor Benjamin B. Ferencz has compared current U.S. policy to the illegal German “preemptive first strike” policy for which senior German officials were convicted of aggression at Nuremberg and sentenced to death by hanging.
In 2002, the late U.S. Senator Edward Kennedy described post-September 11th U.S. doctrine as “a call for 21st century American imperialism that no other nation can or should accept.” And yet the U.S. government has succeeded in assembling alliances and ad hoc “coalitions” to support threats and attacks on a series of targeted countries, while other countries have stood by silently or vacillated in their efforts to uphold international law. In effect, the U.S. has pursued a successful diplomatic policy of “divide and conquer” to neutralize global opposition to wars that have killed about 2 million people and plunged country after country into intractable chaos.
As representatives of civil society in the United States, the undersigned U.S. citizens and advocacy groups are sending this emergency appeal to our neighbors in our increasingly interconnected but threatened world. We ask you to stop providing military, diplomatic or political support for U.S. threats or uses of force; and to support new initiatives for multilateral cooperation and leadership, not dominated by the United States, to respond to aggression and settle international disputes peacefully as required by the UN Charter.
We pledge to support and cooperate with international efforts to stand up to and stop our country’s systematic aggression and other war crimes. We believe that a world united to uphold the UN Charter, the rule of international law and our common humanity can and must enforce U.S. compliance with the rule of law to bring lasting peace to the world we all share.
http://act.rootsaction.org/p/dia/action3/common/public/?action_KEY=12247