// Domingo, 12 de Junho, 15h
A Leitura Furiosa destina-se aos que, sabendo ler, estão zangados com a leitura – crianças e adultos, homens e mulheres, empregados e desempregados, portugueses e estrangeiros. A Leitura Furiosa é um acontecimento especial que acontece anualmente há vários anos em Lisboa e, ao mesmo tempo, noutras cidades. Uma dela é Amiens, em França, onde nasceu. Para a Associação Cardan, de Amiens, que imaginou a Leitura Furiosa e a trouxe até Lisboa, e para a Casa da Achada o saber deve ser acessível àqueles que dele normalmente são excluídos, o saber e a cultura devem nascer de uma ligação com o conjunto da sociedade e a cultura pode e deve ser analisada por aqueles que habitualmente não a praticam ou pouco se ocupam dela. Por aí passa uma outra integração na sociedade daqueles que vivem com mais dificuldades e problemas vários que os afastam dessa cultura. Que pode ser menos aborrecida do que às vezes parece. A Leitura Furiosa dura três dias. É um momento especial: quem é (ou que a vida tornou) zangado com a leitura, a escrita (e até o mundo) encontra-se com escritores! É um momento único que permite a um não-leitor aproximar-se da magia da escrita, por intermédio de uma pessoa que escreve literatura. Cada um faz ouvir a sua voz e até pode seguir depois um novo caminho, ao descobrir pessoas, coisas, frases, palavras que têm a ver com a sua vida e podem fazer pensar. Em si e nos outros. E na cidade, como propomos este ano na Casa da Achada, por estarmos no ciclo «Estas cidades»: Leitura Furiosa de uma cidade. Alguns pequenos grupos de gente zangada com a leitura (entre 4 e 6 pessoas) convivem durante um dia (sexta-feira 10 de Junho), com um escritor, convidando-o para um passeio pelo bairro onde se encontram e conversando, de pé ou sentados. Pelo caminho, almoçam. E continuam a conversar. À noite, o escritor escreverá em casa um pequeno texto, a partir do encontro, que oferecerá ao grupo com quem esteve, quando, no dia seguinte (sábado 11 de Junho), voltarem a encontrar-se, desta vez na Casa da Achada. Lê-se o texto, fala-se do texto, muda-se o texto. E os textos dos vários grupos são ilustrados por desenhadores convidados, à vista de toda a gente. No domingo (12 de Junho, às 15h), os textos são tornados públicos (os que vêm de França são traduzidos para português) numa sessão de leitura em voz alta feita por actore. Será distribuída uma brochura ilustrada, com os textos escritos nas várias cidades, onde cada um, de uma maneira ou de outra, estará: mesmo quem está zangado com a leitura pode entrar, querendo ou não querendo, na literatura que os leitores costumam ler e que os zangados com ela poderão ler também. Em Lisboa, os escritores João Paulo Esteves da Silva, Miguel Cardoso, Miguel Castro Caldas e Nuno Milagre encontram-se com grupos de pessoas da Associação Espaço Mundo, do Centro Social de São Bento, do Conselho Português para os Refugiados e da Escola n.º 10 do Castelo e escrevem textos que serão ilustrados por Bárbara Assis Pacheco, Marta Caldas, Nadine Rodrigues, Pierre Pratt e Zé d’Almeida e lidos por Andresa Soares, Bruno Humberto, F. Pedro Oliveira, Inês Nogueira, João Cabral, Sofia Ortolá e outros. E mais tarde nascerá disto tudo um livro, de dezenas de grupos, de escritores e ilustradores que às mesmas horas falaram, ouviram, contaram, perguntaram, responderam, leram, desenharam, em várias partes do país e do mundo. Coisas iguais e coisas diferentes. |
// Segunda-feira, 13 de Junho, 18h30
Continua a leitura comentada, com projecção de imagens, de A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio. Vamos na 4ª parte, «Durante as grandes tempestades». Quem lê o 1º capítulo, «”French-cancan” e música de câmara», é Lena Bragança Gil. ATENÇÃO, estamos a fazer uma campanha de angariação de fundos para a reedição de A Paleta e o Mundo. Vejam aqui como contribuir. Segunda-feira, 13 de Junho, 21h30 Inserido no ciclo de cinema «Outras cidades», projectamos Lisboetas (2004, 105’) de Sérgio Tréfaut, apresentado por António Loja Neves. A Casa da Achada já tinha programado, no Verão de 2014, um ciclo de filmes – «Cidades de certa maneira» – sobre a temática das cidades. Porque fazemos questão em não repetir filmes já exibidos, propomos agora que a abordagem ao tema da cidade seja feita por filmes em que a arquitectura seja – de vários modos e por razões muito diferentes – o factor comum. |
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NO NOSSO HORÁRIO DE ABERTURA: 2ª, 5ª e 6ª feiras, das 15h às 20h sábados e domingos, das 11h às 18h
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