O ministro das finanças alemão voltou a pôr em dúvida que Portugal esteja a ser bem governado. Estava contente com o governo anterior e não gosta do actual. Clicando nos dois primeiros links abaixo podem-se ler as respostas que lhe foram dadas pelo governo e pelo partido socialista. É evidente que Herr Schäuble quer desestabilizar a situação em Portugal, abalar a gerigonça e, sobretudo, desencorajar as alianças que, no sul da Europa, se estão a desenhar contra o seu poderio.
Parece que a Comissão Europeia está a estudar sanções contra a Alemanha por o saldo da sua balança comercial exceder bastante o que está previsto nos tratados europeus, em termos de percentagem do PIB. O saldo de 2015 terá sido o maior de sempre, cerca de 250 mil milhões de euros. E parece querer continuar a aumentar em 2016. Entretanto o governo alemão parece querer continuar a refrear o consumo interno, o que contribui para essa subida constante do saldo positivo da sua balança comercial. O sistema bancário alemão mantêm-se com os juros do crédito externo, o que é evidentemente uma fonte de risco. Por isso Herr Schäuble procura manter os países devedores sob constante pressão, subjugados pelo euro, sem capacidade de investimento e obrigados a vultuosos e constantes pagamentos ao capital alemão.
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