PROTEJO – MOVIMENTO PELO TEJO – 6º VOGAR CONTRA A INDIFERENÇA VILA VELHA DE RÓDÃO – ILHA DA FONTE DAS VIRTUDES – VILA VELHA DE RÓDÃO – 19 de Maio de 2018, a partir das 9 horas.

 

A iniciativa consiste numa descida em canoa que terá o seu início no Caís Fluvial de Vila Velha de Ródão, com paragem na ilha da Fonte das Virtudes com almoço picnic convívio, e regresso ao Caís Fluvial de Vila Velha de Ródão, realçando a beleza deste património natural e cultural associado ao rio no domínio da geologia e da biodiversidade vogando pelo simbolismo histórico do Conhal onde os Romanos exploraram ouro, da Fonte das Virtudes cuja “agoa espeçial” foi referida nas memórias paroquiais de 1758, e do complexo dos moinhos dos Violeiros, hoje submerso.

Neste percurso visitaremos o terreno onde serão depositados 30 mil metros cúbicos de matéria orgânica poluente acumulada no fundo do rio Tejo, com origem nas descargas de efluentes das celuloses, que se situa a 500m das Portas de Ródão, em plena Área Protegida (Decreto Regulamentar n.º 7/2009, de 20 de Maio), cujo regulamento proíbe a deposição de resíduos, tendo o proTEJO proposto um método alternativo que não implicaria o depósito destes resíduos.

Nesta atividade irá proceder-se à leitura da Carta Contra a Indiferença na qual se evidencia a necessidade de defender o rio Tejo da sobre exploração da água devido aos transvases da água do Tejo para o sul de Espanha, da agressão da poluição agrícola, industrial e nuclear, como sejam, os riscos de contaminação e poluição do rio Tejo face à eventual extração de urânio em Nisa, à localização de cemitérios nucleares, à produção de energia nuclear na central nuclear de Almaraz e a sobre produção das indústrias de celulose em Vila Velha de Ródão.

A tarde será dedicada a um encontro em defesa dos ativistas ambientais, no Caís fluvial de Vila Velha de Ródão, pretendendo apoiar todos aqueles que têm vindo a denunciar crimes ambientais e repudiar os atos de intimidação das empresas poluidoras que tentam condicionar o direito constitucional que todos os cidadãos têm de expressar livremente a sua opinião e o dever constitucional que todos os cidadãos têm de defender o ambiente, prestando um serviço público de elevada valia e respeitabilidade ao denunciarem as ações de uns poucos que muito têm contribuído para a degradação o rio Tejo e seus afluentes.

Está prevista uma mobilização significativa de grupos de cidadãos de ambos os lados da fronteira, provando-se que a defesa dos rios ibéricos ultrapassa as fronteiras administrativas e une os cidadãos com os mesmos problemas, independentemente da sua nacionalidade.

Esta atividade é organizada pelo proTEJO – Movimento Pelo Tejo com apoio da Quercus.

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