CASA DA ACHADA – CENTRO MÁRIO DIONÍSIO – LEITURA FURIOSA – SESSÃO PÚBLICA: HOJE, DOMINGO, 20 de MAIO, às 15 horas

 

Leitura Furiosa

Sessão pública: domingo, 20 de Maio, 15h

 

A Leitura Furiosa deste ano conta com a participação dos escritores: Alexandra Lucas Coelho, Filomena Marona Beja, Jacinto Lucas Pires, Miguel Cardoso, Miguel Castro Caldas e Nuno Milagre. E com os grupos: Centro de Apoio Social de São Bento, Conselho Português para os Refugiados, Escola do Castelo, Escola Gil Vicente, GAT/IN-Mouraria e Rádio Aurora.

Os textos serão ilustrados por: Almeida Garcez, Catarina Sobral, João Cabaço, Marta Caldas, Nadine Jacinto Rodrigues Pierre Pratt e lidos e musicados por: Diogo Dória, F. Pedro Oliveira, Fernanda Neves, Inês Nogueira, Isabel Pinto, Margarida Rodrigues, Pedro Rodrigues, Sofia Marques, alguns elementos do  Grupo de Teatro Comunitário da Casa da Achada e outros/as.

 

O que é a Leitura Furiosa?

 

A Leitura Furiosa dura três dias. É um momento especial: quem é (ou que a vida tornou) zangado com a leitura, a escrita (e até o mundo) encontra-se com escritores! É um momento único que permite a um não-leitor aproximar-se da magia da escrita, por intermédio de uma pessoa que escreve literatura. Cada um faz ouvir a sua voz e até pode seguir depois um novo caminho, ao descobrir pessoas, coisas, frases, palavras que têm a ver com a sua vida e podem fazer pensar. Em si e nos outros.

Alguns pequenos grupos de gente zangada com a leitura convivem durante um dia com um escritor. Almoçam. E continuam a conversar. À noite, o escritor escreverá em casa um pequeno texto, a partir do encontro, que oferecerá ao grupo com quem esteve, quando, no dia seguinte, voltarem a encontrar-se, desta vez na Casa da Achada. Lê-se o texto, fala-se do texto, muda-se o texto. E os textos dos vários grupos são ilustrados por desenhadores convidados, à vista de toda a gente.

Depois do almoço, em que zangados com a leitura, escritores e ilustradores se reúnem, todos os grupos visitarão, com o seu escritor, uma biblioteca ou livraria.

No domingo (20 de Maio, às 15h), os textos são tornados públicos (os que vêm de França são traduzidos para português) numa sessão de leitura em voz alta feita por actores, e alguns deles serão musicados e cantados. Será distribuída uma brochura ilustrada, com os textos escritos nas várias cidades, onde cada um, de uma maneira ou de outra, estará: mesmo quem está zangado com a leitura pode entrar, querendo ou não querendo, na literatura que os leitores costumam ler e que os zangados com ela poderão ler também.

E mais tarde nascerá disto tudo um livro, de dezenas de grupos, de escritores e ilustradores que às mesmas horas falaram, ouviram, contaram, perguntaram, responderam, leram, desenharam, em várias partes do país e do mundo. Coisas iguais e coisas diferentes.

Leave a Reply