OBRIGADO A LUÍS NASSIF, JORNAL GGN E BARÃO DE ITARARÉ



Brumadinho e o desprezo pela tecnologia militar brasileira, de Luis Nassif
GGN, 29 de Janeiro de 2019
No desastre de Brumadinho, o inacreditável presidente da República, Jair Bolsonaro, o que bate continência até para assessor de governo norte-americano, esqueceu totalmente do papel das Forças Armadas brasileiras nos trabalhos. Preferiu tornar-se garoto-propaganda da tecnologia israelense. Aliás, a afoiteza com que seu filho Flávio e o governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, anunciaram a ida a Israel para comprar equipamentos de segurança, mal terminadas as eleições, pode ser um indicativo dessa paixão incontida.
O Brasil tem uma ampla experiência em defesa civil, aprimorada nas inundações de Santa Catarina e de São Paulo, e na tragédia de Teresópolis. E tem tecnologia militar. As Forças Armadas brasileiras estavam disponíveis. Mas ficaram sem função porque Bolsonaro transferiu para o governador mineiro Romeu Zema acionar ou não sua ajuda. E Zema é um completo jejuno como administrador público. Todas as loas foram prestadas às Forças Armadas de Israel.
Aprendi a admirar a tecnologia militar ainda nos anos 80, quando teve início o programa da Marinha de enriquecimento de urânio.
O governo Ernesto Geisel tinha embarcado na conversa do Acordo Nuclear com a Alemanha. Por ele, caberia ao Brasil financiar inteiramente um processo experimental de enriquecimento de urânio, o jett nozzle. O sistema ainda não tinha comprovação de viabilidade comercial e jamais viria a ter.
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