

DIA 7
Bulle Ogier e Maria de Medeiros no TMJB
Um amor impossível, de Christine Angot, com encenação de Célie Pauthe e com interpretação de Bulle Ogier (actriz de Um charme discreto da burguesia, de Luís Buñel) e da mediática Maria de Medeiros, é sem dúvida o destaque do dia 7 de Julho do Festival, que pode ver às 21h30 na Sala Principal do TMJB. Às 16h, no TNDMII, é a última oportunidade para ver Viviane de Muynck, em Guerra e terebintina. No mesmo teatro, às 16h30, continua em cena As três sozinhas. Às 18h, na Esplanada da Escola D. António da Costa, retomamos os colóquios, desta vez é a crítica Emília Costa que vai estar à conversa com Marco Martins, encenador de Provisional Figures. Espectáculo que pode ver logo a seguir, às 19h30, na Incrível Almadense. Depois é jantar na Esplanada da Escola D. António da Costa, ao som dos Deejay Booster que actuam às 20h, enquanto se espera pelo prato forte da noite: Um amor impossível
Seduzida pelo projecto da encenadora, a escritora aceitou o repto de transformar o seu romance numa peça de teatro. Duas actrizes encarnam os papéis de uma mãe e de uma filha cujo relacionamento está envenenado pelo incesto paterno. Autobiográfica, corajosa, a narrativa de cena resulta de um longo diálogo entre a escritora e a encenadora.
Célie Pauthe é uma reconhecida encenadora francesa e pedagoga teatral. Dirigiu textos de Heiner Müller, Thomas Bernhard, Ingmar Bergman, Eugene O’Neill, etc. Trabalhou já em quase todas as grandes salas de teatro de França, incluindo o Théâtre Gérard Philipe, La Colline – Théâtre national, ou o Odéon –Théâtre de l’Europe, em Paris. É desde 2 013 directora do Centre national dramatique de Besançon, no Leste francês. A carreira da actriz Bulle Ogier atravessou já várias gerações de cineastas e encenadores, entre os quais Buñuel, Fassbinder, Chabrol, e no teatro Claude Régy, Luc Bondy, Patrice Chéreau, entre muitos outros. Apesar de brilhar na dianteira da constelação do estrelato mundial, sobretudo desde que fez de Anaïs Nin em Henry and June (1990) e de Fabienne em Pulp Fiction (1994), Maria de Medeiros não dispensa estas linhas. Fez o liceu em Lisboa, estudou representação em Paris. Em 2000 realizou o filme Capitães de Abril. Em 2003 protagonizou em A Castro, dirigida por Ricardo Pais.
Um amor impossível
A partir do romance de Christine Angot, adaptado pela autora
encenação de Célie Pauthe com Bulle Ogier e Maria de Medeiros
COLABORAÇÃO ARTÍSTICA: Denis Loubaton
ASSISTÊNCIA DE ENCENAÇÃO: Marie Fortuit
CENOGRAFIA: Guillaume Delaveau
DESENHO DE LUZ: Sébastien Michaud
MÚSICA E SOM: Aline Loustalot
VIDEO: François Weber
FIGURINOS: Anaïs Romand
DIRECÇÃO DE PRODUÇÃO: Yann Argenté
DIRECÇÃO DE CENA: Nicolas Gauthier e Mathieu Lontananza
OPERAÇÃO DE LUZ: Sébastien Michaud
OPERAÇÃO VÍDEO: Olivier Petitgas
OPERAÇÃO SOM: Johann Gilles
CENTRE DRAMATIQUE NATIONAL BESANÇON FRANCHE-COMTÉ – (Besançon, França)
LÍNGUA: Francês (legendado em Português)
TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE | SALA PRINCIPAL | M/12
07 JUL | DOM | 22H
08 JUL | SEG |19H
PREÇO: 15€
INFORMAÇÕES: +351 212 739 360 ou em www.ctalmada.pt

Miguel Martins
Comunicação
