https://www.youtube.com/watch?v=Uv8k0D7o1xc&list=RDUv8k0D7o1xc&start_radio=1&rv=Uv8k0D7o1xc&t=0
Edu Lobo e Jobim a gravarem.
Nada como estes momentos íntimos de cooperação e zanga, de partilha assumida e determinada. E risos.
De amizade, enfim. E Música, como evidência.
Desaparecências e desvanecências de um passado nosso ou de alguns de nós, que teimamos em reclassificar, em vasculhar memórias, evocando pessoas que fizeram parte afinal da nossa criação, intimidade e adolescência, retardada para o efeito, alguma dela.
Não é sentimentalismo bacoco. São coisas que já foram, é verdade, mas são coisas de que somos feitos.
Carlos
Obrigado a RWR e ao youtube
Obrigado também a Sérgio Coelho e Bruno Silva
Vento Bravo, de Paulo César Pinheiro
Era um cerco bravo, era um palmeiral
Limite do escravo entre o bem e o mal
Era a lei da coroa imperial
Calmaria negra de pantanal
Mas o vento vira e no vendaval
Surge o vento bravo, o vento bravo
Era argola, ferro, chibata e pau
Era a morte, o medo, o rancor e o mal
Era a lei da Coroa Imperial
Calmaria negra de pantanal
Mas o tempo muda e do temporal
Surge o vento bravo, o vento bravo
Como um sangue novo
Como um grito no ar
Correnteza de rio
Que não vai se acalmar
Se acalmar
Vento virador no clarão do mar
Vem sem raça e cor, quem viver verá
Vindo a viração vai se anunciar
Na sua voragem, quem vai ficar
Quando a palma verde se avermelhar
É o vento bravo
O vento bravo
Como um sangue novo
Como um grito no ar
Correnteza de rio
Que não vai se acalmar
Se acalmar
Que não vai se acalmar
Que não vai se acalmar
Que não vai se acalmar
Que não vai se acalmar
Que não vai se acalmar
Que não vai se acalmar
Que não vai se acalmar
Para ler sobre Paulo César Pinheiro clique em:
Biografia de Paulo César Pinheiro – eBiografia