http://www.memoriachilena.gob.cl/602/w3-article-31491.html
“Fui el primero en hacer Teatro del Absurdo”
(*) “Na versão clássica grega do relato cujo tema é o dilúvio universal adquire uma grande importância a figura de Prometeu, quem adverte ao seu filho Deucalião que deve construir um navio para salvar-se do mesmo. Este segundo ato de Prometeu em favor da humanidade é normalmente menos abordado pela Literatura, pois os autores têm-se centrado em geral no seu papel como benfeitor ao levar o conhecimento do fogo à humanidade. No entanto, ambos elementos, água e fogo adquirem importância como elementos de destruição e ressurreição para o homem. Resulta, no entanto, paradoxal que a água se transforme em destrutora e o fogo em salvador no caso desta figura mítica. No teatro do exílio espanhol de 1939, o fogo destrói campos e povoações em La hija de Dios de José Bergamín e se cobre de água uma cidade em ¿A dónde iré que no tiemble? e a água é transformada em neve para esconder una semente que renascerá, em La niña guerrillera de dito dramaturgo. Da mesma forma, a figura de Prometeu adquire importância em tres obras dramáticas: Hay una nube en su futuro de José Ricardo Morales, El fuego de José Ramón Enríquez e Prometeo Jiménez, revolucionario de Agustín Gómez Arcos. Em essas peças, o titã mitológico humaniza-se e foge do castigo divino, levantando-nos questões metafísicas muito interessantes sobre a ressurreição do homem e do seu próprio exercício da liberdade para desobedecer os mandatos divinos. Em qualquer caso, resulta lógico que os escritores exilados espanhóis se perguntem se vale a pena viver após as cenas apocalípticas que viveram na guerra e se perguntem se o homem trouxe o inferno à terra como aparece em Orfeo y el desodorante de José Ricardo Morales”. Mª Teresa Santa María Fernándes – Universidad Internacional de La Rioja- Agua y fuego: destrucción y resurrección en el teatro del exilio español de 1939
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(**) Catalogada por el autor como una farsa, el texto nos permite reconocer la persistencia de una propuesta dramática y también la variación que establecen los nuevos contextos de esta producción. El conflicto nos presenta a un embustero atrapado en su propio engaño, el embuste se funda en el lenguaje y en la capacidad fabuladora del protagonista, que se potencia con la curiosidad y la simplicidad de las víctimas hasta configurar otra realidad que amenaza, desde su condición ilusoria, las seguridades que arman el mundo habitado y la identidad asumida ante sí y los demás.
http://www.memoriachilena.cl/archivos2/pdfs/MC0060830.pdf