Há aqui – desde sempre – um mistério. Ou vários mistérios.
Isto porque aquilo que não sabemos, é sempre mais, muito mais, do que o que sabemos… Ou seja, não se acredita que os sucessivos governos (mesmo com o desastre dos tempos passoscoelhais) tenham algum interesse nesta guerra miserável pela dignidade dos professores – cada vez pior pagos e cada vez menos respeitados como classe – pais e alunos em coro e boa parte dos restos do povo. Até hoje, os respectivos ministros nunca foram eficazes, dialogantes e verdadeiramente empenhados, como se sabe – ou alguém duvida?
A dúvida que se me põe é se tudo isto não é afinal orquestrado por Bruxelas e toda a corja que governa a Europa, que põe e dispõe dos cacaus, numa marimbação permanente para o bem estar, evolução e educação dos povos?
Gostava de saber destas dúvidas e porquês.
E se o nosso povo precisa de educação! Alguém (bem educado) duvida?
Carlos
Não duvide que o problema está em Bruxelas!
Por lá tudo o que seja público e despesa pública permanente, como é o caso dos salários dos servidores do Estado Social, é para cortar e nunca para aumentar.
Acredito. Tenho, aliás quase uma certeza – a educação dos povos é sempre um perigo para o staus quo alimentado.
Haverá todavia países em que a diferença e a distância entre uma relação de educação/cultura das várias classes sociais não será talvez tão gritante…
Ou seja, apesar do discreto (quando não insultuoso) corte de dinheiros de Bruxelas, há que considerar as políticas (e os políticos) mais ou menos falhadas(os) dos países em causa. Creio que o nosso é um bom (mau) exemplo disso.
Carlos Reis