POEMAS SOBRE O ALENTEJO
Eugénio de Andrade
ALENTEJO
Agonia
dos lentos inquietos
amarelos,
a solidão do vermelho
sufocado,
por fim o negro,
fundo espesso,
como no Alentejo
o branco obstinado.
Gravura de Rogério Ribeiro
Amanhã – Manuel Alegre