Homenagem a Paz-Andrade e Celso Emilio Ferreiro

Sempre Galiza!

Sempre Galiza!

 

 

Homenagem a Paz-Andrade e Celso Emilio Ferreiro

17 de maio – Vigo

 

 

 

 


 

Amanhã, 17 de maio, são homenageados o inteletual galego Valentim Paz-Andrade – a quem são dedicadas este ano as Letras Galegas – e o poeta ourensão Celso Emílio Ferreiro. O ato decorrerá no local da C.S. A Revolta (antiga –Escola popular Galega) na Rua Real 12, rés-do-chão. Zona Velha de Vigo e começará por volta das 18h.


Colaboram no evento a Associação Pró-Academia Galega da Língua Portuguesa, a Associação Galega da Língua, a Fundação Meendinho e o Centro Social A Revolta.

 

Será também feita a apresentação pública da Iniciativa Legislativa Popular Valentim Paz Andrade.


Intervirão: Isaac Alonso Estraviz, para falar da pertença de Valentim Paz-Andrade à Comissão Galega do Acordo Ortográfico. Concha Rousia, Iolanda Andrei, Belém Andrade, Nolim Gonçalves e representantes da Porta Verde do Sétimo Andar recitarão poemas dos dois autores homenageados.


O ato será encerrado com a interpretação musical do cantor português Rui David.

 

 

 

Iniciativa Legislativa Popular “Valentim Paz Andrade”

 

A Iniciativa Legislativa Popular Valentim Paz Andrade, dando corpo (e alma) às ideias reintegracionistas de Paz-Andrade, propõe-se fazer legislar a incorporação do português no ensino e dar-lhe o relevo que deve ter na Galiza, em todo tipo de atividades, incluídas as públicas.

 

 

NA MATRICIAL GALIZA, SEMPRE TÚA, 
que dende a Torre de Hércules ao Miño
un facho acenderá por cada illa,
cando ti volvas polo mare;
de toxo unha fogueira en cada monte;
cando ti volvas polo mare;
dos castros na coroa unha cachela,
cando ti volvas polo mare;
unha loura candea en cada pino,
cando ti volvas polo mare;
o seu cirio de frouma os alciprestes,
cando ti volvas polo mare;
luces de ardora branca en cada mastro, 
cando ti volvas polo mare;
un farol mariñeiro en cada dorna,
cando ti volvas polo mare;
veliñas á xanela en cada casa,
cando ti volvas polo mare;
e as pérolas das bágoas derramadas,
cando ti chegues polo mare;
cando ti chegues polo mare…

Galiza, 1954

Valentim Paz-Andrade, Pranto matricial, 1955

 

 

 

Leave a Reply