“O Pátio das Cantigas”, um filme que António Lopes Ribeiro realizou em 1942, fala-nos do Pátio do Evaristo, onde morava a Srª Rosa que tinha dois pretendentes, Narciso que bebia para afogar as suas mágoas e o Evaristo droguista, pessoa de génio agreste, pai da
menina Celeste aspirante a pianista, patrão do João Magrinho, caixeiro da drogaria, e do Alfredo, que morria de amores por uma vizinha. A mesma que namorava o irmão, o Carlos Bonito, a Amália que era uma artista bonita mas leviana, bem diferente da irmã, a recatada Susana. O avô das raparigas, o Sr. Heitor morava por baixo do Engenhocas, que transmitia as cantigas que todo o pátio cantava. Na casa ao lado, vivia um russo, o Borisdonove, a Sr.ª Margarida, e em baixo no rés-do-chão os irmão Marx, Arnesto, Vicente e Sebastião. Falta ainda a Maria da Graça com o seu claro sorriso, que até faz perder o tino ao rebento do Narciso, o grave Rufino Fino.
À uma hora em ponto – O Pátio das Cantigas – com Vasco Santana, António Silva e Maria das Neves noa principais papéis.