Pentacórdio, segunda-feira, dia 21 de Maio de 2012. Por Rui Oliveira

 

 

 

   Na Segunda-feira  21 de Maio, ao Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, às 21h, vêm ao ciclo Músicas do Mundo a cantora Maria João e o pianista Mário Laginha “preparar” o seu próximo disco de originais provisoriamente designado por Iridescent.


    Na realidade, desde Tralha, em 2004, que Maria João e Mário Laginha o não faziam (pois Chocolate em 2008 era um disco de standards de jazz e Follow the Songlines em 2010 era mais um álbum ao vivo com uma outra dupla de jazz, David Linx e Diederik Wissels) e daí aproveitarem o convite da Gulbenkian como «uma boa oportunidade para produzir algo novo» e desde logo optarem pela formação que os acompanharia, tendo a escolha recaído em Eduardo Roan (harpa), João Frade (acordeão) e o velho companheiro do duo Helge Norbakken (percussão).


    Como diz o programa e levantando um pouco o véu sobre a música que iremos ouvir pelo quinteto, Mário Laginha revela que «o groove desmesurado deste percussionista puxa para ritmos entre o jazz e a pop», não fechando a porta a uma utilização da electrónica a partir de um instrumento à qual não está tão associada – como a harpa. «Nunca faço nada a pensar em pisar terreno novo. Penso em fazer música que me apeteça e em que sinta que vou pôr algo meu. Acho que é a forma mais sensata de se fazer música».

   

   Por o concerto não ir reproduzir nenhuma gravação já conhecida, optámos por ilustrá-lo com o registo anónimo dum espectáculo ao vivo de ambos os músicos há três anos: 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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