Aos viajantes, por esta barca e por estas águas a navegarem

Quem anda a brincar connosco, com os nossos filhos, com o futuro deste país pelos vistos agora a ser reduzido a um espaço de “escravos livres”, expressão  tão contraditória  como a reestruturação da dívida grega, informal e voluntária?  Mas no reino desta Europa dos novos Neros sediados em Bruxelas, em Frankfurt, em Berlim ou num qualquer paraíso fiscal,  pelos vistos tudo é possível.

Diríamos que inacreditável, mas no reino de Passos Coelho, de Relvas, de Álvaro Santos Pereira, sabemos agora que tudo é possível, com a exclusão do que se refere ao respeito pela condição humana. Um   exemplo do que se acaba de afirmar. E já agora quem responde  por  mais  este atentado à dignidade  humana? Ninguém, oficialmente.

Júlio Marques Mota

 

 

 


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