Pentacórdio, terça-feira, dia 12 de Junho de 2012. Por Rui Oliveira

 

 

 

   

 

Na Terça-feira 12 de Junho, há novo Concerto Antena 2 no Instituto Franco-Português, às 19h, onde intervirão os instrumentistas franceses Romain Garioud no violoncelo (premiado nos Concursos Rostropovitch em 2001 e Tchaikovsky em 2002 e fundador do Delian Quartet em 2007) e Laurent Wagschal ao piano (membro do Ensemble Sorties d’Artistes e do trio Saxiana), tendo ambos gravado diversos CDs para a Oehms Classics (Garioud) e para a Saphir Productions, Lyrinx, Calliope e Erato (Wagschal). 


 O programa do concerto inclui de Claude Debussy  Sonata p/ violoncelo e piano, de Dmitri Chostakovitch Sonata p/ piano e violoncelo, em ré maior, Op.40, de Robert Schumann  Três peças de fantasia, Op.73 e de Luís de Freitas Branco  Sonata p/ violoncelo e piano.


   Não há registo deste duo, apenas é possível ouvir o violoncelista Garioud acompanhado de Andreas Frölich numa sonata de Schubert:  

 

 

 

 

     Ainda no Instituto Franco-Português, das 19h30 às 21h dessa mesma Terça 12 de Junho, com entrada livre, há novo Café Philo, um debate filosófico em francês, sobre questões da sociedade contemporânea, animado por Omar Belhassaïn, professor de Filosofia no Liceu francês Charles Lepierre. O tema será “Le bonheur: phantasme réconfortant ou réalité possible ?”.


   O tema “A felicidade: fantasma reconfortante ou realidade possível ?” é introduzido com a reflexão seguinte. “A filosofia foi durante muitos anos considerada cujo objectivo essencial era apontar a via ou vias para uma felicidade humana possível … contudo algumas reflexões colocam radicalmente em causa tal ideia argumentando com o facto de a tragédia da existência humana não poder ser ultrapassada e, como consequência, a felicidade se reduzir a uma ilusão consoladora cujo vector principal seria o discurso religioso. Pensadores como Nietzsche, Freud e mesmo Kant recusam por completo a ideia duma felicidade possível para a humanidade. Que pensar disto? A felicidade é uma realidade pensável e possível?”.

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