Ethel Feldman, nasceu em Outubro de 1954 em São Paulo, no Brasil, onde seu pai se exilara, para não ser preso pela polícia política da ditadura salazarista. É filha do escritor português Fernando Correia da Silva e da pianista brasileira (de origem judaica) Rosa Feldman da Silva. O seu nome constitui uma homenagem à judia norte-american Ethel Rosenberg que, com seu marido Julius, foi executada em 19 de Junho de 1953, condenados por espionagem a favor da União Soviética.
Mas deixemo-la apresentar-se com palavras suas:
Com os pais aprendeu a viver.
Durante anos trocou as escalas e deu conta de que não herdara o talento da sua mãe. Com ela aprendeu que o dó se toca de infinitas formas – tantas quantas a vida ensina. Com o pai ficou a saber que há quem junte letras e conte uma história. E as do pai eram sempre adoráveis.
Achou que o melhor era ser pintora. Mas a vida deu-lhes as voltas e nunca foi nem uma coisa nem outra. Ficaram um desenhos no armário. Ficou a vontade de ser.
Hoje escreve porque não sabe fazer bem outra coisa. Tem um blogue,