As chaminés das antigas fábricas integradas no urbanismo da cidade de Montijo, são um elemento decorativo e um património histórico.


Fazem parte do espaço público da cidade as chaminés das fábricas abaixo indicadas que deixaram de ter uso industrial e passaram a uso habitacional: Jorge Rodrigues Tavares, cozedura de cortiça em prancha, situada da Praça dos Descobrimentos; Cerâmica Nª Sª da Atalaia de Joaquim da Fonseca, aquecimento dos fornos para cozedura de produtos cerâmicos para a construção de habitações, tijolos e telhas, sita na praça da Concórdia; Cerâmica Viallade de capitais franceses, fundada em 1895, aquecimento de fornos para cozedura de produtos cerâmicos para a construção. Esta empresa foi a primeira a fabricar telhas Marselha em Portugal, situada na Avenida Garcia da Orta; Mundet & Cia Lda, aglomerados negros de cortiça, situada junto ao supermercado L Leclerc no Pocinho das Nascentes; Pablos & Tavares, Lda, cozedura de cortiça em prancha, situada na Rua Gaspar Nunes. O espaço já é público mas ainda não está tratado; J. M. Pinto Clara & Filho, Lda, cozedura de cortiça em prancha, situada no jardim da Quinta do Saldanha. Esta fábrica funcionava nuns armazéns antigos da Quinta que tinham servido de adega.
As chaminés serviam para libertar os fumos das caldeiras de cozer cortiça e dos autoclaves nas fábricas de aglomerados negros de cortiça e dos fornos no caso das cerâmicas. Ainda existem três ou quatro fábricas devolutas, com áreas suficientes, no caso de serem urbanizadas, para serem preservadas as chaminés.
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