A grande poetisa de Vila Viçosa escreveu sobretudo sonetos que deixaram marcas da sua pesonalidade lírica, até pela novidade do erotismo assumido, não sem acentos trágicos que traduzem a confessada frustração. Dela escreveu liricamente Manuel da Fonseca: «Florbela não foi à monda/ nem às searas ceifar./…/Mas ela sabia tudo/ que há no coração da gente:/ – ouviu a gente cantar». Da sua obra poética saliente-se: “Livro das Mágoas” (1919), “Livro de ‘Sóror Saudade’” (1923), “Charneca em Flor” (1931, ed. póstuma).