É intuitivo, há dados fornecidos por observatórios de saúde. Esta semana, o director do Programa Nacional da Promoção de Saúde Mental, Álvaro Carvalho, na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, por ocasião do Encontro “Novas Perspectivas sobre efeitos da crise na saúde”, disse mesmo: “A solução para os efeitos da crise na saúde mental não está nos medicamentos nem em psicoterapias” mas sim “na criação de trabalho e no apoio social”.
Assim, considera que estes problemas são um “problema transversal”, pois só se resolvem com respostas “da segurança social, do mercado social de emprego ou de cursos de formação que respondam a áreas em que há défice a nível de mercado para reduzir o desemprego”.