Despedida
Por mim, e por vós, e por mais aquilo
que está onde as outras coisas nunca estão,
deixo o mar bravo e o céu tranqüilo:
quero solidão.
Meu caminho é sem marcos nem paisagens.
E como o conheces? — me perguntarão.
— Por não ter palavras, por não ter imagens.
Nenhum inimigo e nenhum irmão.
Que procuras? — Tudo. Que desejas? — Nada.
Viajo sozinha com o meu coração.
Não ando perdida, mas desencontrada.
Levo o meu rumo na minha mão.
A memória voou da minha fronte.
Voou meu amor, minha imaginação…
Talvez eu morra antes do horizonte.
Memória, amor e o resto onde estarão?
Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a terra.
(Beijo-te, corpo meu, todo desilusão!
Estandarte triste de uma estranha guerra…)
Quero solidão.
Congedo
Per me, e per voi, e ancora per quello
che è dove le altre cose mai non sono,
lascio il mare tempestoso e il cielo tranquillo:
voglio solitudine.
Il mio cammino è senza limiti senza paesaggi.
E come lo conosci? — mi chiederanno.
— Per non aver parole, per non aver immagini.
Nessun nemico e nessun fratello.
Che cerchi? — Tutto. Che desideri? — Nulla.
Viaggio sola con il mio cuore.
Non vado perduta, ma disincontrata.
Porto la mia rotta nella mia mano.
La memoria è volata dalla mia fronte.
Volato il mio amore, la mia immaginazione…
Forse morirò prima dell’orizzonte.
Memoria, amore e il resto dove sarà?