HOMENAGEM A AMADEU FERREIRA – Um argonauta que nos deixou – por Carlos Loures

Imagem1

Pela terceira vez estamos em A VIAGEM DOS ARGONAUTAS a homenagear um amigo que empreendeu aquela derradeira viagem a que ninguém se furta. No ano passado,  Sílvio Castro e Fernando Correia da Silva; no dia 1 deste mês, Amadeu Ferreira. Foi o editor António Baptista Lopes que nos pôs em contacto.  À partida, tínhamos um grande amigo em comum, o António Cabral que, quando conheci Amadeu Ferreira, tinha já falecido.

A primeira colaboração que lhe pedi foi que, em pequenos posts, explicasse o que é o mirandês. Trabalho que executou com grande eficiência e escrúpulo científico – uma série de que voltamos a publicar hoje o primeiro artigo e colocamos links para os seguintes. Participou no debate sobre a hegemonia castelhana na Península («Espanha existe?») com um valioso depoimento em que afirmava que um idioma não pode ser imposto pela violência. Sob o pseudónimo de  Fracisco Niebro publicou também alguns textos. Recordo um excelente poema que lhe foi sugerido por um quadro de Dorindo Carvalho, trabalho que voltaremos a publicar na rubrica Poesia ao amanhecer que Manuel Simões coordena e o pintor Dorindo Carvalho ilustra com magníficos trabalhos seus.

Em suma, pelos poucos contactos que tive com o Dr. Amadeu Ferreira, ficou-me a impressão de que se tratava de uma pessoa de grande qualidade humana, de um intelectual de elevado nível e de um cidadão exemplar. Em nome da equipa coordenadora de A VIAGEM DOS ARGONAUTAS , apresento à Família e amigos de Amadeu Ferreira os sentidos pêsames por uma perda que também é nossa.

Agradecemos a todos os que tornaram possível a modesta, a pequena homenagem que prestamos a um grande homem.

 

Leave a Reply