Car@s associad@s
A situação na Grécia leva-nos à tomada de algumas iniciativas, mesmo que não tenhamos certezas quanto à sua eficácia.
Um grupo de cidadãos deu o pontapé de saída para mais uma tomada de posição.
É para subscreverem este documento que vos exorto.
Cordiais saudações
Vasco Lourenço
Caras/os amigas/os,
Depois de vários contributos, envio-lhes o texto consolidado e os respectivos promotores da iniciativa.
A ideia é recolher o maior número de subscrições em muito curto espaço de tempo.
Proponho-lhes o seguinte método:
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Envio do texto aos vossos contactos, com pedido de encaminhamento para outros
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Propor que além do nome também indiquem a profissão e o local de residência
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Á medida que foram recebendo as adesões encaminhá-las para o meu mail, cjusto@netcabo.pt, ou
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Enviarem-me só os nomes e os outros dois elementos de identificação.
Vamos a isso, bom trabalho e um abraço,
Cipriano Justo
Queremos a Grécia na Europa
A Martin Schultz
Jean Claude Juncker
Mário Draghi
Jeroen Dijsselbloem
Angela Merkel
O povo da Grécia vive à beira de uma catástrofe humanitária se nestes dias não forem tomadas as decisões políticas que impeçam consequências inesperadas e imprevisíveis não só naquele país mas em toda a Europa e no Eurogrupo. Todos os europeus, e os gregos em particular, dificilmente compreenderão e aceitarão que os interesses dos credores se sobreponham às suas vidas. Quase dez anos de austeridade tornaram insuportável e incompreensível que a política de intransigência das instâncias europeias não avalie as condições sociais em que os gregos estão mergulhados e não considerem que estamos perante uma situação que exige outros instrumentos de abordagem, sobretudo medidas políticas que demonstrem que os valores da solidariedade se mantêm vivos entre os povos europeus.
Os portugueses sentem e compreendem os tempos difíceis que se abateram sobre os gregos. Também eles estão a sofrer as consequências das políticas de austeridade que lhes foram impostas pelos credores e pelo governo em funções. Também eles sabem o que representou ter de recuar vinte anos nas suas condições de vida. Por isso, talvez melhor do que qualquer outro povo europeu, os portugueses recusam que a ortodoxia financeira que se abateu sobre a Europa se mantenha, empobrecendo e marginalizando largos extractos da população.
Não era esta a Europa que os governantes nos prometeram. E não foram o povo grego nem os outros povos europeus os responsáveis pela situação a que se chegou. Exigimos, por isso, que os principais responsáveis políticos europeus adoptem medidas urgentes que ponham fim ao clima de incerteza quanto ao desfecho da situação na Grécia. Queremos a outra Europa, a Europa dos povos, a europa da coesão económica e social que nos anunciaram e prometeram, a Europa da solidariedade entre europeus, do progresso e da prosperidade, onde a Grécia mantenha assento de pleno direito. Queremos e desejamos que a Grécia se mantenha na Europa.
Quero a Grécia como um Estado independente no seio duma Europa sem instituições a amalgamá-la e a comandá-la. Os maus hábitos que o leste europeu já conheceu e, desgraça nossa, o oeste está a sofrer não são para manter-se, muito menos para repetir-se. Essa não é a Europa desejável, antes sim a aniquiladora das vontades e dos projectos cuja variedade foram sempre a grande riqueza do continente europeu. Com a vitória da posição assumida pelos Gregos, talvez, seja possível desagregar este IV reich que já chegou mais longe que o antecessor. CLV