E-Card Outubro 2015
E esta noite, em Vila Real, OS ACONTECIMENTOS de David Greig. E junta-se a nós o Coro de Câmara da UTAD. E na segunda-feira, pelas 18h30, integrado no ciclo A PALAVRA AOS ARTISTAS, no São Luiz o filme ANTÓNIO SENA, A MÃO ESQUIVA. No final, uma conversa com Maria Filomena Molder.
OS ACONTECIMENTOS de David Greig Tradução Pedro Marques Com Andreia Bento, João Pedro Mamede, Maria Jorge, Diana Narciso, Maria Manuel, Nuno Filipe Fonseca e o Coro de Câmara da UTAD Música John Browne Luz Pedro Domingos Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Apoio ao movimento Afonso Costa Direcção Musical Rui Rebelo Assistência de encenação Maria Jorge, Nuno Gonçalo Rodrigues (digressão) Produção Executiva Andreia Bento e Pedro Carraca Encenação António Simão Uma produção Artistas UnidosApoio Creative Scotland M14 No Teatro de Vila Real a 16 de Outubro, às 21h30 O RAPAZ A fé não é fácil, bem sabes. A 22 de Julho de 2011, Anders Breivik matou 68 pessoas, a maioria adolescentes. David Greig escreveu Os Acontecimentos inspirado nestes acontecimentos. Até onde pode chegar o perdão? Fotografias © Jorge Gonçalves |
Por ocasião da exposição Narrativa de uma Colecção – Arte Portuguesa na Colecção da Secretaria de Estado da Cultura (1960-1990), (actualmente no novo espaço do MNAC-MC na Rua Capelo), o São Luiz Teatro Municipal e o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado promovem uma mostra dos filmes realizados pelos Artistas Unidos sobre artistas cujas obras integram a colecção.
O ciclo A PALAVRA AOS ARTISTAS continua com a projecção de ANTÓNIO SENA: a mão esquiva, de Jorge Silva Melo, no dia 19 de Outubro, pelas 18h30, no Teatro Estúdio Mário Viegas.
António Sena Pintor discreto e esquivo, é autor de uma das obras mais consistentes da arte portuguesa contemporânea. Serralves realizou em 2003 uma extraordinária exposição-retrospectiva de António Sena. Eu não o conhecia pessoalmente, nunca o vira; mas conhecia-lhe grande parte da obra discreta, intensa, original. Sentados à mesma mesa na noite do jantar da inauguração surgiu a ideia de virmos a fazer um documentário sobre o seu trabalho: não um documentário exaustivo, histórico, retrospectivo, mas uma maneira de ver a transformação das formas no tempo. E fomos filmando: entre 2003 e 2009, na preparação da exposição “Books=Cahiers” que inaugurou na Fundação Vieira da Silva em Julho de 2009. O que me interessou foi filmar-lhe “a incessante mão”, a mão que escrevinha, rasura, escreve, acrescenta, pinta e apaga ou pinta e inscreve. Ou a mão que comenta, sublinha, se lembra. A mão de Maria Filomena Molder que pensa.
Incessantemente. Para “salvar a biblioteca do incêndio”, na bela formulação de João Lima Pinharanda.
19 de Outubro, às 18h30
ANTÓNIO SENA: a mão esquiva (2009)
Conversa com Filomena Molder