AS CONQUISTAS DE 2015, VISTAS PELA AMNISTIA INTERNACIONAL por clara castilho

A notícia é demasiado grande e apresenta 50 factos ocorridos no ano de 2015, por ordem cronológica. Optámos aqui falar dos que se referem à libertação de activistas. Pode tratar-se de uma pessoa individualmente, mas é o que representa que é importante realçar. Em todos os casos a intervenção da Amnistia Internacional foi um contributo muitas vezes essencial.

Myanmar: o ativista Dr. Tun Aung, em  Myanmar que estava condenado a 17 anos de prisão por tentar acalmar a multidão durante os motins que aconteceram em 2012. A Comissão Nacional de Direitos Humanos do Myanmar afirmou que foram os apelos recebidos que a levaram a analisar o caso.

Libertados também pelo menos 11 prisioneiros de consciência do Myanmar, entre eles jornalistas, manifestantes pacíficos e líderes de comunidades da reprimida minoria muçulmana rohingya.

Thein Aung Myint foi libertado, a cumprir pena de prisão por ter participado em duas manifestações pacíficas.

Índia : activistas presos  por possuírem literatura “Maoísta” aison C Cooper e Thushar Nirmal Sarathy foram libertados.

China: libertação de activistas chinesas, Wei Tingting, Wang Man, Wu Rongrong, Li Tingting e Zheng Churan que tinham sido presas por planearem eventos.

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Chade: libertado activista  do direito à habitação, Djeralar Miankeol.

Síria: Liberdade para defensor de direitos humanos,  Mazen Darwish que tinha sido preso sob falsas acusações ligadas ao terrorismo na Síria. Foi libertado após 3 anos e meio de prisão.  Era diretor do Centro Sírio para os Média e Liberdade de Expressão, que documenta as violações de direitos humanos que ocorrem no país.

Sudão: As convicções religiosas de dois pastores do Sudão do Sul,  Yat Michael e o Peter Yen, parecem ter estado na origem na sua prisão e detenção em Cartum, capital do Sudão.

Tailândia: Jornalistas absolvidos, levados a tribunal por terem reproduzido partes de um artigo sobre tráfico de seres humanos. O editor Alan Morison e a repórter Chutima Sidasathian foram declarados inicentes dos crimes de difamação e de violação da lei dos crimes com computadores.

Egipto: Jornalistas da Al-Jazira libertados da Al-Jazira,  Mohamed Fahmy e Baher Mohamed, foram libertados, depois de terem sido detidos em 2013 e acusados de “difundirem notícias falsas”, juntamente com o colega australiano Peter Greste.

Um tribunal de recurso confirmou a absolvição da defensora dos direitos humanos Azza Solimam e de outras 16 testemunhas do assassinato do activista e poeta Shaimaa al-Sabbagh. Tinham sido levados a tribunal com acusações falsas após servirem de testemunhas no caso contra as forças de segurança do país.

O activista e jornalista Hossam Bahgat foi libertado apenas alguns dias após a A.I. e a comunidade internacional terem condenado a sua detenção.

Vietname: blogger vietnamita defensora da liberdade de expressão, Ta Phong Tan, foi libertada depois de ter cumprido 4 dos q0 anos a que tinha sido condenada. “Espalhar propaganda contra o Estado” foi a acusação que a levou à prisão após um julgamento que durou apenas algumas horas

Indonésia: o activista Filep Karma foi finalmente libertado na Indonésia. Esteve preso mais de uma década por erguer a bandeira da independência da província de Papua numa cerimónia política, em 2004.

Azerbaijão: libertação de Leyla Yunus, activista dos direitos humanos.

 

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