Na Gulbenkian – Grande Auditório – dia 3 de Abril às 19:00
Ingrid Fliter
Uma das mais notáveis intérpretes de Chopin dos últimos anos
Nascida em 1973, na Argentina, Ingrid Fliter era ainda uma criança quando deu início aos seus estudos musicais com Elizabeth Westerkamp. O seu pai, também ele pianista, e a sua mãe, que lhe cantava árias de ópera, foram desde sempre as suas principais influências, às quais a pianista junta ainda o filme “Amadeus”, que confessa ter visto, em criança, cerca de 20 vezes seguidas.
Mais tarde, mudou-se para a Europa, onde prosseguiu as aulas de piano com nomes tão sonantes como Vitaly Margulis, Carlo Bruno, Franco Scala ou Boris Petrushansky. Em 2000 ganhou a medalha de prata na Competição Internacional de Piano Frédéric Chopin, e em 2006 tornou-se na primeira mulher a receber o prestigiado prémio Gilmore para pianistas.
O seu álbum “The Complete Waltzes” valeu-lhe cinco estrelas em diversas publicações, o título de “álbum da semana” no Daily Telegraph e de “escolha do editor” na revista especializada Gramophone. Aclamada pelo público e pela crítica, Ingrid Fliter é sem dúvida uma das mais notáveis intérpretes de Chopin dos últimos anos.
Numa crítica recente publicada no The Telegraph, Geoffrey Norris afirmava que «Ingrid Fliter nasceu para tocar Chopin». Acontece que, na verdade, segundo a própria, se não fosse Chopin, a pianista argentina jamais teria nascido, uma vez que os pais se conheceram enquanto o seu pai tocava valsas de Chopin numa festa. O compositor é profundamente familiar para a intérprete, uma espécie de segunda pele que faz parte da sua natureza. Sobre o álbumThe Complete Waltzes, de 2009, a revista «Gramophone» declarou estar «entre as melhores gravações da música de Chopin dos últimos anos».