CASA DA ACHADA – CENTRO MÁRIO DIONÍSIO – TURISMO: DESTINO OBRIGATÓRIO? – BYE BYE BARCELONA – OFICINA: VAMOS DIZER UM POEMA DE MÁRIO DIONÍSIO – A PALETA E O MUNDO – CINEMA: NOVA IORQUE 1997

14 a 16 de Maio de 2016

Sábado, 14 de Maio, 16h

O turismo tem aumentado de uma maneira nunca antes vista – mais visitantes, mais «oferta turística». Parece-nos necessário conversar sobre as transformações que se têm sentido em Lisboa e, também, em muitas outras cidades.

Não se trata duma conversa fora de moda. Este assunto afecta de tal maneira a vida dos habitantes da cidade que acaba por ser discutido em todo o lado, dos cafés às instituições. Infelizmente, muitas vezes o racismo e a xenofobia não ficam de lado, outras vezes, a ideia dominante é que é preciso aproveitar este público para fazer negócio.

Pensando que uma cidade é uma multiplicidade de gente, actividades, práticas, ideias, movimentos, gestos e fragmentos, que existem centros, periferias, bairros e freguesias, parece-nos que um olhar crítico do turismo tem de passar por diferentes pontos de vista.

Para pensarem connosco, convidámos o Álvaro Domingues, que se tem dedicado a discutir as ambiguidades do turismo, a Alexandra Baixinho, que tem estudado o turismo de cruzeiros em Lisboa, o PDuarte, que tem escrito sobre o turismo como indústria do capitalismo, e o Pedro Prista, que tem investigado o impacto do turismo no património, na gastronomia e no ambiente.

Sábado, 14 de Maio, 21h30

À noite, pelas 21h30, para continuar a conversa, projectamos o documentário Bye bye Barcelona (55′, 2014) de Eduardo Chibás, sobre a relação da cidade de Barcelona – que foi muito apontada como um modelo de cidade pelo poder local lisboeta – com o turismo. Para conversar connosco, estará Bertran Romero Sala, um conhecedor crítico de Barcelona – onde nasceu e vive – e de Lisboa – onde estudou e viveu.

Domingo, 15 de Maio, 15h30

Vamos, com Inês Nogueira, trabalhar a voz e usá-la para ler poesia em voz alta. A pensar neste ciclo, escolhemos vários poemas de Mário Dionísio com cidades.

Número máximo de participantes: 10.
Para todos a partir dos 6 anos.

Segunda-feira, 16 de Maio, 18h30

Continua a leitura comentada, com projecção de imagens, de A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio. Vamos na 3ª parte, «Os primeiros pintores malditos». Quem lê o 5º capítulo, «Para mais longe do que os cavalos do Pártenon», é Ana Figueiredo.

ATENÇÃO, estamos a fazer uma campanha de angariação de fundos para a reedição de A Paleta e o Mundo. Vejam aqui como contribuir.

Segunda-feira, 16 de Maio, 21h30

Inserido no ciclo «Outras cidades», projectamos o filme Nova Iorque 1997(Escape from New York, 1981, 99’) de John Carpenter, apresentado por António Rodrigues.

A Casa da Achada já tinha programado, no Verão de 2014, um ciclo de filmes – «Cidades de certa maneira» – sobre a temática das cidades. Porque fazemos questão em não repetir filmes já exibidos, propomos agora que a abordagem ao tema da cidade seja feita por filmes em que a arquitectura seja – de vários modos e por razões muito diferentes – o factor comum.

EXPOSIÇÃO NO MUSEU DO NEO-REALISMO:

  • PASSAGEIRO CLANDESTINO – MÁRIO DIONÍSIO 100 ANOS
    Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira
    Inauguração: sábado, 14 de Maio, 16h
    Até 26 de Fevereiro de 2017
    «No próximo dia 14 de maio inaugura no Museu do Neo-Realismo a Exposição comemorativa do centenário de nascimento de Mário Dionísio, “Passageiro Clandestino Mário Dionísio 100 Anos”.
    A exposição, que tem curadoria de António Pedro Pita,  pretende homenagear o poeta, artista e pensador, focando-se, sobretudo, na documentação e interpretação da intervenção de Mário Dionísio enquanto  teórico do neorrealismo, o mais relevante desta corrente e um dos mais importantes teóricos da arte do século XX.»

NO NOSSO HORÁRIO DE ABERTURA* HÁ:

  • EXPOSIÇÃO «LISBOA ACIMA, LISBOA ABAIXO – LISBONNE: LECTURE D’UNE VILLE»
    Até 22 de Agosto
    Uma cidade como que «sentada à beira do tempo», semelhante a nenhuma outra na Europa, uma cidade à parte, ambientes macios, uma vida.
    História, terramoto, Revolução.
    Uma cidade sensível, que, como a água a dormir, esconde a sua memória. A luz dos azulejos de um azul celeste como grafitis eternos.
    Pode dizer-se de Lisboa tudo e o seu contrário. Os habitantes dirão muito menos. Então vamos ler a cidade: a arte de nela morar e de a compreender.
    Pela escrita, pelo desenho ou a pintura mural.
    Lisboa causa espanto. Os habitantes pensam assim, é a cidade que o faz. Daí este caminhar, este itinerário entre a discrição de uns e a complexidade do conjunto.
    Autores da exposição: Jean-Luc Le Douarec, francês, jornalista (textos); Alain Campos, francês, pintor (imagens).

 

  • BIBLIOTECA E MEDIATECA DA ACHADA
    A Biblioteca Pública da Achada tem secções de Literatura, Arte, Cinema, Teatro, História, Ciência, Literatura Infanto-Juvenil, etc… Pode-se ler no local ou requisitar livros.
    Na Mediateca estão disponíveis os filmes que temos vindo a projectar nos nossos ciclos de cinema.
    O catálogo da Biblioteca e Mediateca está disponível na internet, aqui.* 2ª, 5ª e 6ª feiras, das 15h às 20h
    sábados e domingos, das 11h às 18h

EM QUALQUER DIA, COM MARCAÇÃO, É POSSÍVEL CONSULTAR:

  • CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO
    Constituído pelo arquivo de Mário Dionísio e pela sua biblioteca e de Maria Letícia Clemente da Silva (mais de 6000 volumes e mais de 200 publicações periódicas).
    O catálogo pode ser consultado na internet, aqui.

QUEM QUER EXPERIMENTAR TEATRAR?

  • GRUPO DE TEATRO DA ACHADA
    Quem quer experimentar usar a voz e o corpo para dizer coisas com ou sem palavras? O grupo, com F. Pedro Oliveira, ensaia habitualmente todas as terças-feiras às 21h. É só aparecer e participar.

QUEM QUISER E PUDER PODE AJUDAR A CASA DA ACHADA:

Lisboa acima, Lisboa abaixo

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