Muito em breve, Portas assume a sua condição de pároco de Queluz de Baixo”. Tal desígnio estava escrito nos céus e isso aqui foi dito na crónica com o título “Habemus Cristas”, publicada no dia 13 de Março.
A comissão fabriqueira de “Queluz de Baixo” é finória. O anterior pároco só podia ser substituído por outro de igual calibre. Ou seja, por um que também goste de beijar velhinhas e velhinhos, de dar abraços e palmadinhas nas costas.
E nisso o novo padre da paróquia de Queluz de Baixo, que já foi da igreja católica e agora se diz independente, é imbatível.
O padre Portas tem uma larga experiência: correu o país de feira em feira e até implorou a intervenção de Santa Luzia quando foi preciso expulsar as centenas de não crentes que povoavam os Estaleiros de Viana do Castelo.
Mais: tal como o anterior, o novo pároco tem verbo fácil e é capaz de falar de tudo com a singela ligeireza de quem tem o dom de agradar ao povo que verte lágrimas com a “Única Mulher”, a “Casa dos Segredos”, a dona Judite e o Tony Carreira.
A comissão fabriqueira de Queluz de Baixo gosta dele, aprecia-lhe a desenvoltura e o estilo e tem a certeza que as suas homílias serão atentamente escutadas.
Bem mais do que as daqueloutro que a paróquia vizinha de Carnaxide trouxe de Fafe. É que, apesar de se pôr em bicos de pés para chegar ao púlpito, o padre Mendes nunca conseguirá arrebatar o rebanho como o padre Portas.
E muito menos iluminar o seu caminho até Belém, pois é isso que fará o seu futuro colega da paróquia de Queluz de Baixo…
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