Sexta-feira, 24 de Junho, 18h30A Norte, o vento frio na cara, mais abaixo, o vento quente do deserto. Passamos pela queda do comunismo, pelas ruínas, fachadas e toda a poluição (e que faço eu aqui?). Projecções plásticas, não prometemos, mas encontrámos línguas impossíveis e imaginamos drogas aqui e ali. E apitos, vozes iradas, (de repente) gritos. A paisagem? É a noite e a madrugada. Entretanto, noutros textos, visitamos dolorosas arquitecturas.O nosso mapa é um disco: Mutantes S.21 dos Mão Morta. Abrimos o mapa: «Lisboa, Cais do Sodré». Depois, Amesterdão, Budapeste, Barcelona, Marraquexe, Berlim, Paris e Istambul. No fim, a «cidade de sempre» ou o «reino da luz» por descobrir. Sonhos de mil e uma fantasias a toda a velocidade. Sessão organizada por Lara Afonso, Marta Raposo e Youri Paiva. Com participações do mundo inteiro. |
Sábado, 25 de Junho, 15h Ponto de encontro: Casa da AchadaSer livre em pleno salazarismo não era nada fácil: o controlo asfixiante, a censura, havia a PVDE/PIDE e qualquer voz contra era logo calada, reduzida ao silêncio.Mário Dionísio era um espírito livre, atravessou toda a ditadura, mas conseguiu recortar o seu espaço de liberdade: a escrita, a pintura, o jornalismo e, depois, os cafés, as tertúlias, o empenho político, nunca abdicando do seu «mundo». Com dificuldades, com derrotas, mas nunca se rendeu. Este passeio quer ser uma (re)descoberta da Lisboa diferente de Mário Dionísio, do MUD e do Diabo, do Grémio Alentejano, do Café Portugal e do Martinho. Locais cheios de histórias e estórias que serão visitados e acompanhados com a leitura de excertos de livros, entrevistas, artigos e poemas do Mário Dionísio, protagonista desta Lisboa Livre. Passeio orientado por Eupremio Scarpa e com leituras a várias vozes. A Casa da Achada, bem como a sua biblioteca, fecha, neste dia, a partir das 15h. |
Domingo, 26 de Junho, das 15h30 às 17h30
Retomando a poesia de Mário Dionísio (tratados na oficina de leitura que decorreu no mês de Maio), vamos, com Carla Mota, pegar em folhas de papel com estes poemas impressos e ilustrá-los com materiais diversos. Aproveitar a mancha de texto, cortar e colar, compor e decompor, riscar com canetas, lápis ou pastel, fazer uma mancha em aguarela, desenhar ou pintar… Experimentar a mistura de técnicas e materiais diversos. É este o desafio… Número máximo de participantes: 10. |
Segunda-feira, 18 de Abril, 18h30
Continua a leitura comentada, com projecção de imagens, de A Paleta e o Mundo de Mário Dionísio. Vamos na 4ª parte, «Durante as grandes tempestades». Quem lê o 1º capítulo, «”French-cancan” e música de câmara», é Lena Bragança Gil. ATENÇÃO, estamos a fazer uma campanha de angariação de fundos para a reedição de A Paleta e o Mundo. Vejam aqui como contribuir. Segunda-feira, 18 de Abril, 21h30 Na última sessão do ciclo de cinema «Outras cidades», projectamos os filmes Paris que dorme (1924, 35’) de René Clair, Chuva(1929, 15’) A Casa da Achada já tinha programado, no Verão de 2014, um ciclo de filmes – «Cidades de certa maneira» – sobre a temática das cidades. Porque fazemos questão em não repetir filmes já exibidos, propomos agora que a abordagem ao tema da cidade seja feita por filmes em que a arquitectura seja – de vários modos e por razões muito diferentes – o factor comum. Em Julho, começa o ciclo de cinema ao ar livre «Fronteiras». |
EXPOSIÇÃO DE MÁRIO DIONÍSIO NO MUSEU DO NEO-REALISMO
NO NOSSO HORÁRIO DE ABERTURA* HÁ:
EM QUALQUER DIA, COM MARCAÇÃO, É POSSÍVEL CONSULTAR:
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