A CANETA MÁGICA – ANTÓNIO MARIA LISBOA -por Carlos Loures

Apesar da sua evidente preferência pelas artes e letras, foi obrigado pelo pai a frequentar o Ensino Técnico, que detestava. A partir de 1947 forma, com Pedro Oom e Henrique Risques Pereira, um pequeno grupo à parte das actividades dos surrealistas, adoptando uma postura inconformista diante da transformação do surrealismo numa escola, no que acabaria por conduzir ao abjeccionismo, termo em que convergem os princípios da estética surrealista e uma postura poética de «insubmissão permanente ante os conceitos, regras e princípios estabelecidos»[1] . Em Março de 1949, parte para Paris, onde permanece por dois meses. Datam provavelmente dessa curta estada os seus primeiros contactos com o

OBRRAS PUBLICADAS

Afixação Proibida (1949);  Erro Próprio (1950); Ossóptico (1952); Isso Ontem Único (Lisboa, 1953); A Verticalidade e a Chave (Lisboa, 1956);  Exercícios sobre o Sonho e a Vigília de Alfred Jarry seguido de O Senhor Cágado e o Menino (Lisboa, 1958); Uma Carta: Estrela da Ilha em Puros Ministros (Lisboa, 1958); Poesia de António Maria Lisboa (org. Mário Cesariny, Lisboa, 1962)

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