EM CENA
sala vermelhaCONSTELAÇÕES
de NICK PAYNE
7 a 31 JULHO
QUARTA A SÁBADO 21H30 | DOMINGO 16H00
DURAÇÃO 1h30 | CLASS. M/12
A TEORIA DO MULTIVERSO QUÂNTICO
Está em cena no Teatro Aberto o espectáculo Constelações, de Nick Payne, com encenação de João Lourenço. Um dos pontos de partida para a escrita deste texto foi a descoberta ocasional, por parte do autor Nick Payne, de um documentário sobre o universo, em que eram expostas teorias da Física moderna, como a relatividade geral, a mecânica quântica, a teoria das cordas e a teoria dos multiversos. Este documentário abriu-lhe novas perspectivas de reflexão sobre a situação do ser humano no mundo que o ajudaram a fazer o luto (depois da morte do pai) e inspiraram a escrita desta sua peça. Nesta peça invulgar, as personagens são apresentadas na perspectiva da teoria do multiverso quântico e agem ou reagem de modos ora muito diferentes ora um pouco semelhantes nas diversas situações ou constelações em que o autor as coloca.
Versão João Lourenço | Vera San Payo de Lemos
Dramaturgia Vera San Payo de Lemos
Encenação João Lourenço
Cenário António Casimiro | João Lourenço
Figurinos Dino Alves
Luz Alberto Carvalho | João Lourenço | Marcos Verdades
Vídeo Luís Soares
Dança a Par João Fanha | Raquel Santos
Com Joana Brandão | Pedro Laginha
Um homem e uma mulher conhecem-se, apaixonam-se, vivem juntos, separam-se, reencontram-se, reconciliam-se, ou talvez não. Talvez tudo seja, possa ter sido ou venha a ser diferente, conforme as circunstâncias com que se deparam e as escolhas que fazem ou deixam de fazer. Nos múltiplos universos paralelos em que estão, há múltiplas variantes da sua história de amor: talvez nunca mais se voltem a ver ou talvez fiquem juntos até que a morte os separe.
Seguindo uma tese da física teórica, segundo a qual há mais do que três dimensões do espaço e uma dimensão do tempo, Constelações mostra-nos um multiverso onde a vida assume uma miríade de formas em simultâneo e todos os futuros são possíveis. Mas será que aquilo que acontece depende das nossas decisões? Será que depende do acaso? Ou de algo mais que não se vê e não se conhece?
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