Um norte-americano chamado Evan McMullin, ligado ao partido republicano, que, segundo as notícias, terá sido agente da CIA, pretende ser candidato à presidência da república norte-americana, em alternativa ao candidato oficial do partido, Donald Trump. Diz contar com apoios provenientes de sectores horrorizados com as posições que este tem tomado. Entretanto o Washington Post de sábado dá-nos elementos de uma sondagem que levou a cabo em conjunto com a cadeia ABC. Hillary Clinton teria uma vantagem de 8 por cento sobre o magnate, segundo essa sondagem. Trump estará a conhecer uma quebra nas intenções de voto, sobretudo a seguir ao confronto verbal com os pais de um oficial norte-americano, de origem muçulmana, Humayun Khan, morto no Iraque.
Não custa a crer que Trump esteja a saturar a opinião pública com os seus sucessivos dislates. Contudo um aspecto fulcral desta sondagem, que merece apenas algumas linhas da notícia, e que podem ler clicando no segundo link abaixo, é que quase 6 em cada 10 eleitores registados não estão satisfeitos com os resultados das convenções dos dois maiores partidos, que levou à escolha de Hillary Clinton e Donald Trump como os principais candidatos às eleições de Novembro. No original, em inglês:
“The conventions did not ease public dissatisfaction with the choice in this election. Almost 6 in 10 registered voters say they are dissatisfied with the choice between Clinton and Trump as the major-party candidates, virtually unchanged from mid-July.”
Recorda-se que para além dos candidatos democrata e republicano há outros, que são Gary Johnson, pelo partido libertário, e Jill Stein, pelo partido verde. Estes aparecem na sondagem com resultados muito inferiores, que segundo a notícia serão 8 e 4%, respectivamente. Parece difícil que um novo candidato consiga alterar as actuais perspectivas de voto em Novembro. De qualquer é uma iniciativa digna de ser seguida, até porque é mais uma manifestação de insatisfação em relação ao sistema vigente.
Propomos que cliquem nestes dois links.
http://internacional.elpais.com/internacional/2016/08/08/estados_unidos/1470671318_529812.html