NO DIA DA MULHER LEMBREMOS ALGUMAS QUE OUSARAM QUERER TER PROFISSÕES ANTES NEGADAS

 

Hoje, os alunos matriculados no ensino superior são maioritariamente do sexo feminino ( em 2017 194.024 mulheres e 167.919 homens). O aumento começou a dar-se em 1990. Comparando os n+úmero de estudantes em 2017 (361.943) com os de 1978 (81.582) podemos ver as mudanças que o fim da ditadura nos trouxe.

Hoje, parecem favas contadas. Tirando as condições económicas necessárias, que implica poder não estar no mercado de trabalho, todos e todas podem aceder ao ensino.

Assim, prestemos homenagem às primeiras mulheres portuguesas que ousaram enfrentar as barreiras.

– Domitila de Carvalho (1871-1966) foi médica, professora, escritora e política, sendo a primeira mulher a frequentar a Universidade de Coimbra, onde se licenciou em Matemática (1894), Filosofia (1895) e Medicina (1904).

– Por esta altura, Adelaide Cabete ( 1867-1935)só com 22 anos fez o exame de instrução primária. E depois foi uma das pioneiras na Universidade, na maçonaria e no feminismo, tendo-se formado como médica.

– Maria Amélia Chaves ( 1911- 2017)    foi a primeira engenheira portuguesa.

 -Isabel Maria Gago  (  1913-2012) a primeira professora de uma escola de engenharia nacional, tendo entrado no Instituto Superior Técnico em 1933.

 – Sílvia Marília Costa (1932)ficou como a primeira catedrática em engenharia de Portugal.

 – Maria José Brito Estanco Machado da Luz (1905 – 1999) foi a primeira mulher portuguesa a licenciar-se em arquitectura.

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