O prémio Rosalía de Castro distingue, de dois em dois anos, escritores relevantes de língua castelhana, catalã, basca e portuguesa. Júri considerou que Nuno Júdice “tem um óptimo trabalho em vários géneros”.
Nesta edição, a 12.ª na história do galardão instituído em 1996, os prémios foram atribuídos também à mexicana Carmen Boullosa, ao catalão Sergi Belbel e ao basco Harkaitz Cano, segundo o jornal galego “La Voz de Galicia”.
Entre a sua bibliografia, destacam-se poemas como “As regras da Perspectiva” ou “Lira de líquen”, romances como “A árvore dos milagres” ou “O complexo de sagitário”, e ensaios como “As máscaras do poema” e “A viagem das palavras”. Além disso, desenvolve trabalho como professor e crítico, e foi diretor do Instituto Camões em Paris.
Estes quatro escritores juntam-se agora aos 44 distinguidos nas edições anteriores da história do prémio, convertendo-se nos “melhores embaixadores da literatura galega”, segundo o júri, constituído Luís González Tosar, Ánxela Gracián, Xabier Castro Martínez, Bieito Iglesias, Xosé Ramón Pena, Marilar Aleixandre, Luís Menéndez e Manuel Guede.