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  1. Para quem (ainda) acredita nas virtudes deste projecto e dos pais fundadores, o seu texto vai ser motivo de desgosto.

  2. Felizmente, a voz autorizada do General Pedro Pezarat Correia, faz vir à tona da água – e muitíssimo bem – os defeitos, melhor dito, as perversões que, de facto moldaram e, reconheça-se, moldam essa aberração política que dá pelo nome de União Europeia. A ambição de, pelo menos, limitar a soberania dalguns Estados europeus, essa – excepção para os muitos oportunistas – foi sempre bem vislumbrada na face dos maiores Estados fundadores, porém, sabiamente disfarçada sob o manto bem benigno do de chamam Democracia. Portugal, graças à política da UE viu-se mutilado, senão mesmo privado, dos seus aparelhos agrícola, comercial e industrial, tudo a troco duns subsídios, que muitos deles, bem sabido, caíram em mãos menos apropriadas. Talvez, ao arrepio da esperança trazida pelo 25 de Abril, alguns daqueles que viram no 25 de Abril um “acto legitimador dum regime colonial”, afinal, tenham tido mais possibilidades políticas para ganharem o poder e, desse modo, passar à frente de quantos outros – os melhores – nos deram as alegrias inesquecíveis do 25 de Abril. Um abraço do CLV

  3. O comentário de Vasco Lourenço, presidente da Associação 25 de Abril:

    “Car@(s) Associad@(s)
    As situações como a que atravessamos, numa tremenda luta contra um inimigo viral, provocam normalmente alterações profundas na correlação de forças entre os diversos actores políticos. Seja nos campos internos, seja no campo internacional.
    Uma das armas utilizadas pelos oportunistas, sempre alerta e prontos a explorar e aproveitar as circunstâncias, radica-se na deturpação da História, assente na enorme capacidade de perda da memória, a que os povos são muito atreitos. Principalmente se manipulados por quem visa esse oportunismo.
    Hoje em dia, assistimos a uma despudorada hipocrisia de alguns países que, procurando esconder os benefícios ganhos com a existência de uma União Europeia, não hesitam em praticar a máxima do “Salve-se quem puder, cada um trata da sua vida. Tudo bem, desde que eu fique com a maior fatia”!
    Pedro Pezarat Correia, o jovem Capitão de Abril, vem lembrar-nos o processo da constituição dessa União Europeia, feita numa perspectiva de manutenção do colonialismo ou de neocolonialismo.
    Demonstrando, como “só” ele o sabe fazer, a importância da luta dos povos colonizados nas Independências alcançadas.
    Não tenhamos ilusões: os tubarões europeus, que mais têm lucrado com a existência da União Europeia, tudo tentarão para continuar a usufruir do quinhão maior dos benefícios da sua existência. Só obrigados, coagidos, aceitarão olhar para os outros parceiros, como iguais!
    Assim, Portugal e os demais Países do Sul da Europa, consigam impor-se!
    Porque, se assim não for, não valerá a pena continuar na União Europeia!
    País a caminho dos 900 anos de idade, Portugal não pode hesitar. Tem mais do que legitimidade para impor um tratamento igual a todos os demais!
    Obrigado, Pedro, por mais este oportuno artigo.
    Cordiais saudações e abraços de Abril
    Vasco Lourenço”

  4. O comentário de António-Pedro Vasconcelos, dirigido a Vasco Lourenço:

    “Meu caro,
    Como vê, e por incrível que pareça, recebi este e-mail de um grande e velho amigo meu, que vive na Bélgica há quase 60 anos!
    Fantástico, tanto o artigo do Pezarat (que so é pena ter deixado de escrever em português, como nós), como a sua introdução!
    Apesar da idade, acho que esta é a próxima luta em que nos devemos empenhar! Cinte comigo para tudo o que se puder fazer para evitar que seja apenas uma causa utópica e miríficos propósitos!
    Um abraço
    A-PV”

  5. O comentário de Manuel Malheiros:

    “De: Manuel Malheiros
    Enviada: 17 de maio de 2020 10:46
    Para: Secretaria
    Assunto: RE: Notícias da A25A – INTEGRAÇÃO EUROPEIA E DESCOLONIZAÇÃO

    mº obº

    Como sempre o nosso General é um grande analista destas questões e os argumentos são mº bem documentados.

    Permito-me , com todo o respeito, referir que a União Europeia teve desenvolvimentos muito importantes em sentidos muito diversos dos que eram referidos em 1950 e……

    Seria interessante analisar o apoio ao desenvolvimento em África e também a cooperação militar, por exº na Rª Centro Africana

    Temas q poderão servir para um debate em momento oportuno

    Com muita consideração e amizade

    mm”

  6. A resposta de Pedro de Pezarat Correia:

    “Meu caro Manuel Malheiros
    Estou de acordo consigo. Só que esse apoio tem lugar quando o problema da descolonização já não se colocava. As independências eram factos consumados. Portugal hoje também tem uma excelente relação
    e apoia os países que foram suas colónias. É sempre um gosto debater consigo.
    Do
    PPC”

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