FRATERNIZAR – Com o número de vítimas da pandemia a descer – TESTAR-VACINAR, OU CULTIVARMOS A SAÚDE? – por MÁRIO DE OLIVEIRA

 

Porque vivemos no universo do Poder, temos todos, seres humanos e povos das nações, de viver em permanente estado de alerta, de contrário corremos sério risco de sermos sistematicamente enganados por ele, seus Governos e Oposições. No caso da Pandemia, por exemplo, impõem-nos soluções que têm tudo a ver com fazer crescer os lucros das grandes multinacionais farmacêuticas, e muito pouco ou nada a ver com cultivar a nossa saúde e a saúde uns dos outros e a da Terra. A simples existência destas grandes multinacionais farmacêuticas é, só por si, um atentado de todo o tamanho à nossa saúde e à saúde da Terra. Já que cada uma delas dispõe de um poder tal que, no seu conjunto, acabam por ser elas a mandar nos Governos das nações e respectivas Oposições; e a soprar-lhes soluções para os problemas, em especial os relacionados com a nossa saúde e a da Terra, qual delas a mais perniciosa e maléfica.

No caso desta Pandemia Covid-19, a grande palavra de ordem que elas mais sopram aos Governos das nações e às Oposições é, Testar-testar, vacinar-vacinar. E os Governos e as Oposições, ingenuamente, fazem-na sua, sem perceberem que, embora essa seja a via mais à mão para suster, no imediato, a Pandemia, à distância, é a mais falaciosa. Porque a via mais saudável e duradoira é de outra ordem de grandeza bem mais exigente. Consiste em cultivarmos, em cada agora e a longo prazo, a nossa Saúde, a saúde uns dos outros e a da Terra. Uma postura política que tem de ser transversal a todos os nossos ambientes familiares, sociais, espirituais, culturais e aos currículos escolares, do berçário às grandes universidades.

O Poder, seus Governos e Oposições mascaram-se de amigos dos seres humanos e dos povos, quando, por natureza, são mercenários. O máximo aonde podem ir é mascararem-se de benfeitores das populações. Nomeadamente, quando há eleições no horizonte. Fazem-no na expectativa de arrecadarem mais votos das populações que, na sua ingenuidade política, continuam a pensar que o voto é uma ‘arma’ e um direito conquistado à custa de muitas lutas e muito sangue derramado de gerações anteriores.

Sabemos todas, todos dessas lutas e desse sangue derramado. Mas temos obrigação de saber também que não foram nem essas lutas nem esse sangue derramado que determinaram o reconhecimento do direito de voto. Este só foi reconhecido, quando o Poder, seus governos e oposições encontraram maneira de tirar partido dessa decisão. Concretamente, quando esse voto das populações os não impede de continuarem a mantê-las sob as suas garras. Por mais que nas suas intervenções no Parlamento e nas campanhas eleitorais todos se digam defensores dos trabalhadores e do povo, a verdade é que, na sua prática institucional, são Poder, por isso, com benesses e mordomias que os trabalhadores e o povo nunca desfrutarão.

Apenas a Sabedoria ao leme da Ciência pode vir a gerar Cientistas maieuticamente religados aos seres humanos e aos povos. E estes dão-se conta, mais cedo do que tarde, desta coisa espantosa, Que os Centros de Saúde e os Hospitais são, devem ser, o último recurso, nunca o primeiro. Uma vez que a grande aposta dos seres humanos e dos povos vai inteira para o cultivo da sua própria saúde, da saúde uns dos outros e da Terra. Porque só viveres saudáveis garantem seres humanos, povos e Terra saudáveis. E tão saudáveis, que acabam, até, imunes a todo o tipo de vírus que o Capital, seu Mercado e suas multinacionais farmacêuticas produzem, ao mesmo tempo que os medicamentos que os neutralizam, mas nunca os liquidam de vez!

Ousemos, pois, criar e garantir viveres politicamente saudáveis para todos os seres humanos e povos e seremos imunes a todo o tipo de vírus. Obviamente, que o Poder, seus Governos e Oposições nunca trilharão esta via. E insistirão na via do Testar-Vacinar. Cabe-nos, seres humanos e povos, fazermos-lhes o manguito e pormos a Sabedoria a conduzir politicamente os nossos viveres na História. Serão viveres tão saudáveis que, por regra, nem precisamos de recorrer aos hospitais. E se sim, só como excepção, nunca como regra.

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