ARTISTAS UNIDOS – TERRA DE NINGUÉM de HAROLD PINTER e VIDA DE ARTISTAS de NOËL COWARD

E-Card Outubro 2022

E são as duas últimas semanas para ver TERRA DE NINGUÉM de Harold Pinter, só até Sábado 15 no Teatro da Politécnica. Na 6ª 21 estaremos em Castelo Branco com VIDA DE ARTISTAS de Noël Coward, no Cine-Teatro Avenida, às 21h30.

Fotografia © Jorge Gonçalves

TERRA DE NINGUÉM de Harold Pinter

Tradução Francisco Luís Parreira Com Américo Silva, João Meireles, António Simão e João Pedro Mamede Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Assistente de cenografia Joana Sousa Luz Pedro Domingos Montagem Diana Santos Operação técnica Bruno Almeida Comunicação Joana Pajuelo Produção Executiva Tiago da Câmara Pereira Assistente de encenação Nuno Gonçalo Rodrigues Encenação Pedro Carraca M12

No Teatro da Politécnica de 15 Setembro a 15 de Outubro
3ª a 5ª às 19h00 | 6ª às 21h00 | Sáb às 16h00 e 21h00

RESERVAS | 961960281 ou bilheteira@artistasunidos.pt

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HIRST Esta noite… meu amigo… encontra-me na última volta de uma corrida… que há muito me esqueci de correr.

Harold Pinter, Terra de Ninguém

Voltamos a Harold Pinter com Terra de Ninguém. E é nesse misterioso limbo à beira do vazio que está Hirst, um intelectual alcoólico que, certa noite, traz para casa Spooner, um poeta falhado. A falibilidade da memória, a co-existência da força bruta e da sensibilidade, a incompreensão do feminino, as relações como forma de invasão territorial e de busca pelo controlo, a ilusão que pode ser, na verdade, a realidade.

É um prazer encontrarmo-nos com Pinter, com a particularidade da sua linguagem em que o mais primoroso detalhe está repleto de sentidos e absurdos possíveis, de humor, de crueza e ambivalência.

VIDA DE ARTISTAS de Noël Coward Tradução José Maria Vieira Mendes Com Nuno Pardal, Rita Brütt, Pedro Caeiro, Américo Silva, Antónia Terrinha, Tiago Matias, Raquel Montenegro, Ana Amaral, Pedro Cruzeiro, Jefferson Oliveira Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Luz Pedro Domingos Som André Pires Coordenação Técnica João Chicó Assistente Nuno Gonçalo Rodrigues e Noeli Kikuchi Encenação Jorge Silva Melo Coprodução Artistas Unidos / SLTM / TNSJ M12

Em Castelo Branco, no Cine-Teatro Avenida a 21 de Outubro

6ª às 21h30

INFORMAÇÕES | 272 349 560 ou bilheteira.ctavenida@gmail.com

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LEO Eu amo-te. Tu amas-me. Tu amas o Otto. Eu amo o Otto. O Otto ama-te. O Otto ama-me.
Noël Coward, Vida de Artistas

Noël Coward escreve Vida de Artistas para cumprir um pacto celebrado 11 anos antes entre o próprio e os seus dois amigos, Alfred Lunt e Lynn Fontanne. “Os Lunt”, como eram conhecidos, tornaram-se o mais celebrado casal do teatro na América mas, em 1921, quando Coward os visitou em Nova Iorque, estavam a começar a viver num alojamento barato para actores em dificuldades. Coward também ainda era relativamente desconhecido, mas partilhava com Lunt e Fontanne uma fome por fama e sucesso. A produção estreou na Broadway em 1933 e, depois, em Inglaterra, com imediato sucesso crítico e comercial, apesar das suas personagens amorais e da proclamada bissexualidade. Dela disse Coward: “Gostaram e detestaram, odiaram e admiraram, não sei se realmente a amaram. São criaturas superficiais, sobre-articuladas e amorais movidas pelo impacto das suas personalidades uns sobre os outros, são traças à volta da luz, incapazes de tolerar a escuridão solitária e igualmente incapazes de partilhar a luz sem colidirem constantemente, ferindo as asas uns dos outros.”

Ah, como eu gosto de Noël Coward. Como quem ‘não quer a coisa’, com um brilho único, anda connosco há quase um século, despistando, contrariando ideias feitas, na curva da História. Frívolo? Ou realmente profundo? Fantasista ou realmente realista? Olha: teatral, aposto.

Jorge Silva Melo

 

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