The Greatest Solo of All Time – YouTube
Que me perdoem (os poucos que têm paciência para estas sodas musicais) esta repetição, este encore – coisa que não existe (nem pode existir) no Jazz, como toda a gente sabe.
É que eu tenho algo de importante, mesmo de muito transcendente, a comunicar-vos…
Resolvi rever o vídeo, para poder explicar-vos como depois de 147 ou 148 visitações, mais coisa menos coisa, a Luz se fez finalmente no meu coração e em todo o seu esplendor.
Ou seja, de como incréu e perfeito ateu que sempre fui, passei a católico convicto e o mais possível praticante!
Inspirei-me na Bíblia e clássicos preceitos, axiomas, postulados e dogmas. Lembrei-me da importância da Santíssima Trindade, do seu inabalável conceito e respectivo mistério e também em Fátima, lugar de peregrinação agora absolutamente desejável e imprescindível.
Eu explico. É simples.
Oscar Peterson, Niels-Henning Ørsted Pedersen e Barney Kessel constituem para mim e a partir de agora uma Santíssima Trindade, o trio que passou a ser uma base do meu presente e católico modo de estar, de um ponto de vista talvez pessoal, mas absolutamente religioso.
Oscar Peterson desceu à Terra para nos salvar. Acolitado pelos outros dois, num só, eis a Santíssima Trindade em todo o seu esplendor e mistério. Os solos miraculosos, as harmonias, a rapidez com que desenvolvem e resolvem compassos quaternários, servindo-se de celestiais e ultra-rápidas fusas e semi-fusas, são coisas impossíveis de compreender por descrentes, pecadores sem ouvido que só poderão ganhar o Reino dos Céus se Nele acreditarem.
E mais. Outra visão avassaladora me assaltou, entretanto e em uníssono.
O Ronnie Scott’s em Londres, é Fátima! Fátima destas e de outras aparições, lugar sagrado aonde eu, pecador, nunca estive, helàs!
Para terminar, há que saber ainda que Oscar Peterson é Filho de Deus e que Deus é o Art Tatum, supremo pianista do Velho Testamento – que só não é invocado em vão, porque a maioria de todos vós, pecadores confessos, saberão lá quem ele é.
Que Deus vos ajude e vos ilumine como a mim – são os meus desejos cristãos.
Jazz na Terra, aos homens de boa vontade!
Carlos