

Notas: (1)Reservado e dotado de uma “grande sensibilidade” nasceu em Baleizão, no seio de “uma familia de camponeses pobres.” Cresceu no concelho de Serpa e aí se fez sapateiro. Entrou para o PCP em 1932. Foi preso cinco vezes e evadiu-se quatro. O “Chico Sapateiro”, alcunha pela qual também era conhecido, cumpriu 21 anos de cárcere. Escritor, Francisco Miguel Duarte escreveu prosa e poesia. “Das Prisões à Liberdade” (Edições Avante, 1986) e um poema em honra da sua conterrânea Catarina Eufémia ocupam um lugar de destaque na sua obra.
(2) O Campo de Concentração do Tarrafal também foi designado Campo do Tarrafal ou, oficialmente, Colónia Penal de Cabo Verde, na primeira fase; e Campo de Trabalho de Chão Bom, na segunda fase, quando passou a receber apenas os militantes africanos anticolonialistas. “Aldeia da Morte”, “Pântano da Morte” e “Inferno Amarelo” foram alguns dos nomes que lhe foram atribuídos pelos prisioneiros.
Fontes consultadas: «O Militante» – N.º 257 – Março/ Abril de 2002; Palavras Necessárias – A vida do proletário em Portugal de 1872 a 1927, com introdução de Virgínia Moura e António Lobão Vital; Wikipédia; e os blogues Antifascistas da Resistência e Silêncios e Memórias.