4 Comments

  1. Calma. Confundir uma típica radical norte-americana como Ana Gomes que tem sempre um comentário sobre tudo e sobre nada, com um candidato credível, não nos leva a lado nenhum: seria uma reedição de Marcelo com variante de género. E, tal como o texto apresenta o assunto, uma desvalorização de Sampaio da Nóvoa.

    1. Calma. Um radical tem sempre algo a dizer – sobre tudo ou sobre nada (?) mas sobretudo sobre as porcarias e sobre o nojo desta Direita de sempre, matizado por uma “Esquerda” eufemística, concórdia, apaziguadora e discreta o mais possível.
      Há ainda a Esquerda dos anos cinquenta, que eu respeito mas não lhe vejo a evidência (muito menos alguma adesão que se veja) e uma outra Esquerda que não colhe muita adesão…
      Ou é um problema das esquerdas, ou é um problema de um povo assustadiço, conservador e ignorante. Ainda não decidi. Nem creio que ninguém.

      Carlos Reis

  2. Francamente bem este texto do Carlos Reis, irónico como é seu costume, mas muito sério no problema que coloca. Problema sério, mas como ele diz “inevitável”. A questão não é Ana Gomes, Sampaio da Nóvoa, esses “desconhecidos”, a questão é, para a esquerda (e diria também para a chamada esquerda) quem é presidenciável . Já chega de Marcelos, mas e quem se apresenta? Quem de forma credível deve merecer a nossa confiança. Mas penso que não deve ser esquecido um obstáculo de monta: os media dominantes. Quem tem voz nas televisões, nos jornais? Será possível por outros meios, que não os dominantes, fazer ouvir a voz dos mais desfavorecidos? Ou o inevitável será o povão votar numa daquelas naturezas mortas? E como se tem visto até aos dias de hoje, a maioria absoluta do PS em nada tem contribuído para sairmos do marasmo e livrarmo-nos destas “inevitabilidades”.

    1. 100% de acordo.
      E em quem votar?
      Já sei – já sabemos. Numa qualquer eminência parda que a esquerda sobressalente apresentará, subscreverá (ou não) e isto para evitarmos marques, mendes, passos, coelhos, paulos, portas, santanas, lopes, durões e barrosos.
      Ou (ainda pior) andrés ou venturas. É assim há 50 anos.
      Carlos Reis

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