Calma. Confundir uma típica radical norte-americana como Ana Gomes que tem sempre um comentário sobre tudo e sobre nada, com um candidato credível, não nos leva a lado nenhum: seria uma reedição de Marcelo com variante de género. E, tal como o texto apresenta o assunto, uma desvalorização de Sampaio da Nóvoa.
Calma. Um radical tem sempre algo a dizer – sobre tudo ou sobre nada (?) mas sobretudo sobre as porcarias e sobre o nojo desta Direita de sempre, matizado por uma “Esquerda” eufemística, concórdia, apaziguadora e discreta o mais possível.
Há ainda a Esquerda dos anos cinquenta, que eu respeito mas não lhe vejo a evidência (muito menos alguma adesão que se veja) e uma outra Esquerda que não colhe muita adesão…
Ou é um problema das esquerdas, ou é um problema de um povo assustadiço, conservador e ignorante. Ainda não decidi. Nem creio que ninguém.
Francamente bem este texto do Carlos Reis, irónico como é seu costume, mas muito sério no problema que coloca. Problema sério, mas como ele diz “inevitável”. A questão não é Ana Gomes, Sampaio da Nóvoa, esses “desconhecidos”, a questão é, para a esquerda (e diria também para a chamada esquerda) quem é presidenciável . Já chega de Marcelos, mas e quem se apresenta? Quem de forma credível deve merecer a nossa confiança. Mas penso que não deve ser esquecido um obstáculo de monta: os media dominantes. Quem tem voz nas televisões, nos jornais? Será possível por outros meios, que não os dominantes, fazer ouvir a voz dos mais desfavorecidos? Ou o inevitável será o povão votar numa daquelas naturezas mortas? E como se tem visto até aos dias de hoje, a maioria absoluta do PS em nada tem contribuído para sairmos do marasmo e livrarmo-nos destas “inevitabilidades”.
100% de acordo.
E em quem votar?
Já sei – já sabemos. Numa qualquer eminência parda que a esquerda sobressalente apresentará, subscreverá (ou não) e isto para evitarmos marques, mendes, passos, coelhos, paulos, portas, santanas, lopes, durões e barrosos.
Ou (ainda pior) andrés ou venturas. É assim há 50 anos.
Carlos Reis
Calma. Confundir uma típica radical norte-americana como Ana Gomes que tem sempre um comentário sobre tudo e sobre nada, com um candidato credível, não nos leva a lado nenhum: seria uma reedição de Marcelo com variante de género. E, tal como o texto apresenta o assunto, uma desvalorização de Sampaio da Nóvoa.
Calma. Um radical tem sempre algo a dizer – sobre tudo ou sobre nada (?) mas sobretudo sobre as porcarias e sobre o nojo desta Direita de sempre, matizado por uma “Esquerda” eufemística, concórdia, apaziguadora e discreta o mais possível.
Há ainda a Esquerda dos anos cinquenta, que eu respeito mas não lhe vejo a evidência (muito menos alguma adesão que se veja) e uma outra Esquerda que não colhe muita adesão…
Ou é um problema das esquerdas, ou é um problema de um povo assustadiço, conservador e ignorante. Ainda não decidi. Nem creio que ninguém.
Carlos Reis
Francamente bem este texto do Carlos Reis, irónico como é seu costume, mas muito sério no problema que coloca. Problema sério, mas como ele diz “inevitável”. A questão não é Ana Gomes, Sampaio da Nóvoa, esses “desconhecidos”, a questão é, para a esquerda (e diria também para a chamada esquerda) quem é presidenciável . Já chega de Marcelos, mas e quem se apresenta? Quem de forma credível deve merecer a nossa confiança. Mas penso que não deve ser esquecido um obstáculo de monta: os media dominantes. Quem tem voz nas televisões, nos jornais? Será possível por outros meios, que não os dominantes, fazer ouvir a voz dos mais desfavorecidos? Ou o inevitável será o povão votar numa daquelas naturezas mortas? E como se tem visto até aos dias de hoje, a maioria absoluta do PS em nada tem contribuído para sairmos do marasmo e livrarmo-nos destas “inevitabilidades”.
100% de acordo.
E em quem votar?
Já sei – já sabemos. Numa qualquer eminência parda que a esquerda sobressalente apresentará, subscreverá (ou não) e isto para evitarmos marques, mendes, passos, coelhos, paulos, portas, santanas, lopes, durões e barrosos.
Ou (ainda pior) andrés ou venturas. É assim há 50 anos.
Carlos Reis