PALCO 203 – José Pinto – (1929- 2004) – por Roberto Merino

 

 

 

 

Notas:

José Pinto começou a carreira artística nos grupos de amadores, tendo trabalhado no Grupo do Sporting Candalense entre 1959 e 1967. No ano seguinte junta-se ao TEP. O primeiro espetáculo do TEP em que participa, segundo a mesma lista, é “Gorgónio”, de Tulio Pinelli, logo em 1962, enquanto amador, constando do elenco de várias peças durante a década de 1960, como “O Auto da Alma”, de Gil Vicente, e “O Tio Simplício”, de Almeida Garrett. A sua ligação ao TEP, entretanto reforçada, estende-se por dezenas de peças nas décadas seguintes: de “Bodas de Sangue”, de Lorca, em 1970, e “A Casa de Bernarda Alba”, do mesmo autor espanhol, dois anos depois, a “Vítimas do Dever”, de Ionesco, ainda antes do 25 de Abril, e “Woyzeck”, de Büchner, em março de 1974. 

Foi engenheiro eletrotécnico de profissão, empregado pela Anglo-Portuguese Telephone Company/TLP. 

Participou como actor em produções do Teatro Nacional São João e do Teatro do Bolhão, Seiva Trupe e Teatro da Cornucópia em Lisboa. 

Em 1993, já com mais de 60 anos, Manoel de Oliveira convida-o para “Vale Abraão”. 

Os anos 1990 serão sobretudo a afirmação de José Pinto como ator de cinema participando em filmes como “Jaime”, de António-Pedro Vasconcelos, “Peixe Lua”, de José Álvaro Morais, “O Delfim”, de Fernando Lopes, e “Coisa Ruim”, de Tiago Guedes e Frederico Serra, entre muitos outros. 

 

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