ULTIMO RELATÓRIO EU KIDS ONLINE por Clara Castilho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O último relatório da EU Kids Online, do mês de Setembro, pode ser consultado em http://www2.lse.ac.uk/media@lse/research/EUKidsOnline/EU%20Kids%20II%20(2009-11)/EUKidsOnlineIIReports/Final%20report.pdf

 

As sua recomendações dirigem-se a : governos, industria, crianças, pais, educadores, bem-estar das crianças e sociedade civil. No que diz respeito às crianças concluem:

 

– As crianças geralmente entender os códigos de ética de cortesia, consideração e cuidado das orientações da utilização social on line, mas têm ainda muito a aprender – ou para ser ensinado – sobre a importância de tais códigos on-line, para que se tornem habilitadas e responsáveis, sendo cada vez mais importante internet na sua vida diária. As crianças podem ter uma utilização mais criativa, experimental e imaginativa do que os adultos (pais, professores, outros). Ao contrário da crença popular, nas suas horas livres, as crianças não querem estar sempre online, mas muitas vezes faltam-lhes opções alternativas suficientes, como jogos, brincadeiras ao ar livre e de exploração, viagens horas, Assim, estas áreas também deverão ser-lhes proporcionadas.

 

 – Portugal é classificado como um país de “baixo uso, algum risco” no acesso das crianças à Internet no Relatório da Comissão Europeia EU Kids Online. Em Portugal, este projecto de investigação – no ano de 2010 – é da responsabilidade do Programa Internet Segura da Comissão Europeia. Foram entrevistadas mais de 25 mil crianças (dos 9 aos 16 anos) e respectivos pais por toda a Europa, com o objectivo de perceber onde estão os riscos e as oportunidades na internet.

 

– Os países, quanto ao risco, foram agrupados em “baixo uso, baixo risco”, “baixo uso, algum risco”, “elevado uso, algum risco” e “elevado uso, elevado risco”. Portugal situa-se no grupo “baixo uso, algum risco”. Neste grupo também se incluem a Irlanda, Espanha e Turquia. Os países nórdicos e da Europa de Leste são os de maior risco.

 

– Não é de espantar que um dos problemas analisados seja o que se refere às imagens sexuais. E, vá lá, Portugal aparece quase na base da tabela com 13% das suas crianças a terem visto imagens em sites e 15% a terem visto ou recebido imagens sexuais. E, mais uma vez sem espanto, 40% dos pais ignoravam esse facto e entre as que já tinham recebido imagens sexuais 52% dos pais desconheciam. – E quanto à frequência do uso da internet, o que nos diz o relatório? Pois 60% dos jovens acedem à internet diariamente, contra 33% que só o faz semanalmente. Comparativamente, apenas 49% dos pais o fazem todos os dias, não utilizando mesmo este recurso 24% .

 

 

Em Portugal, os investigadores são Cristina Ponte; José Alberto Simões; Daniel Cardoso; Ana Jorge, da Universidade Nova de Lisboa.

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