por Rui Oliveira
Cordas sobresselentes (1ª parte)
Na Segunda 7 de Maio prossegue o FIMFA Lx 2012 (Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas) com sessões em duas salas.
No Centro de Artes da Marioneta (CAMa), das 20h às 21h30 e das 22h30 às 24h, o alemão Bruno Pilz apresenta “Lacrimosa” com encenação e manipulação sua, marionetas de Lillian Matzke e cenografia de Marjetka Kürner.
Tema: Dois espectadores observam um homem que vê televisão. “Lacrimosa” é um teatro de marionetas denso, inspirado na ideia de podermos rever a nossa vida depois da morte, como se fosse um filme. Tocante e perturbante… e mais não podemos dizer mais, para não estragar a experiência inédita que cada espectador vive…
Fica o vídeo :
Na Galeria Boavista, às 21h e 22h30, a Tarumba – Teatro de Marionetas volta a exibir Mironescópio A Máquina do Amor, com direcção artística e construção de Luís Vieira e Rute Ribeiro, sendo actores-manipuladores Carlos Alberto Oliveira, Catarina Côdea, Luís Hipólito, Luís Vieira, Miriam Faria, Raquel Monteiro e Rute Ribeiro.
É um espectáculo de pequenas formas inspirado nos antigos Peep Shows e nas primeiras experiências cinematográficas realizadas no século XIX, com a utilização de aparelhos como o Cinetoscópio e o Mutoscópio. Ali, anuncia-se “ Os grandes especialistas da arte erótica, Dr. Erotikone, Madame Gigi e Madame Mimi, entre outros convidados, trazem consigo os seus valiosos Mironescópios. Aqui não existem barreiras, o amor é livre! Venha descobrir o que aconteceu realmente no Paraíso… entre muitas outras surpresas nunca antes vistas. Vários Mironescópios estarão à sua espera, no interior de cada um decorrem efeitos visuais, imagens em movimento, sombras… que irão criar emoções nunca antes sentidas”.
Nesse 7 de Maio (Segunda), às 21h30, a Companhia de Teatro A Barraca encena no velho Cinearte mais um dos Encontros Imaginários.
Esta semana vamos ter Garcia de Orta, médico português judeu, cientista estrela do nosso glorioso século XVI, cuja obra sobre Botânica, Medicina e Antropologia ainda hoje é citada, e que encontra Henry Ford, o inventor do automóvel popular, democrata, anti-racista, pacifista que lutou contra os belicistas da I Guerra Mundial, o símbolo do capitalismo produtivo e de inserção social (distinto do capitalismo especulativo assente no roubo, na falência e na criação da miséria a nível mundial). Para debater estas e outras questões convidámos Marat, o médico, publicista e teórico da Revolução Francesa que teve a “sorte” de ter sido assassinado pela reaccionária Charlotte Corday, em vez de ter sido executado por antigos camaradas …
Representam-nos José Boavida (Garcia de Orta), Sérgio Moras (Marat) e Adérito Lopes (Henry Ford).
Na Terça-feira 8 de Maio, no Institut Français de Portugal há, às 19h, novo Debate (em francês) sobre “Être citoyen aujourd’hui? Contextes nationaux et dimension européenne” com Patrice Canivez, professor de filosofia moral e política na Université Charles de Gaulle (Lille 3).
Temas decisivos como “Como se forma o julgamento de um cidadão?”, “Como fazê-lo participar mais activamente nos debates públicos?”, “Que cidadania? Como conceber a cidadania europeia na sua relação com as pertenças nacionais?” e “Que educação do cidadão, hoje, nas nossas democracias ?” serão aí debatidos com o público (a entrada é livre).
Na mesma Terça 8 de Maio, das 18 às 20h, no Museu do Oriente, em auditório do piso 4, no Ciclo Diálogos e Expectativas, os conferencistas Alexandre Castro Caldas e Alexandre Quintanilha debaterão o tema Neuropotenciação. (entrada livre, sujeita a inscrição)
Discutir hoje neuropotenciação é discutir educação das crianças e desenvolvimento do cérebro mas é também discutir a influência de factores externos como os fármacos no desejo de melhorar os desempenhos (não esquecendo as limitações por doença).
Neuropotenciação é ainda a utilização de interfaces máquina/humano tendo em conta a evolução desde que pela primeira vez os primatas pegaram num instrumento para atingir um objectivo aumentando, assim, as competências humanas. Hoje propõe-se a integração do instrumento no mecanismo básico que suporta a função, numa simbiose mais permanente.
Neuropotenciação é, além disto, a manipulação genética que vai crescendo nos laboratórios, um pouco por todo o mundo … Finalmente, neuropotenciação é um problema bioético que justifica ampla reflexão.
Também a 8 de Maio (Terça), o Instituto Cervantes exibe, às 18h30, no seu ciclo “Los limites de la frontera” o filme de Irene Cardona Bacas intitulado Un novio para Yasmina, 2008 com Sanaa Alaoui, Oscar Alonso e María Luisa Borruel.
Comédia sobre a inserção dos imigrantes, versa sobre : “Yasmina é uma jovem marroquina culta e atraente que veio a Espanha com a intenção de continuar os seus estudos universitários. Vive numa vila da Estremadura com o seu irmão Abdel e outros marroquinos que trabalham na agricultura. Yasmina não se integra, e o único local a que se adapta é uma associação de acolhimento para imigrantes. Yasmina vive um apaixonado e atípico noivado com Javi, um jovem polícia municipal … e há ainda o casamento comprado em troca da nacionalidade“.
Retrata-o o filme-anúncio :
Por fim, abre a 8 de Maio na Livraria do Teatro Nacional Dª Maria II uma exposição das marionetas de espectáculos da companhia A Tarumba, que completou este ano dezanove anos de actividade. Permanece até 20 de Maio.
Na Quarta 9 de Maio, tem lugar no auditório do Institut Français de Portugal, às 19h, novo Concerto Antena 2, com um recital de viola e piano em que intervêm Emmanuel Raynaud viola (Prémio Gampel de música contemporânea) e Michele Innocenti piano (premiado em diversos concursos internacionais de piano em Paris, Stresa e Bardolino e gravando para a Tactus), ambos professores respectivamente no Conservatório do 16º arrondissement de Paris e nos Conservatórios de Florença, Lucca, Modena e Bari.
O programa do concerto inclui : de Johannes Brahms Sonate Op. 120 n° 1, de Georges Onslow Sonate em dó menor Op.16 n°2, de Joseph Jongen Allegro appassionato e de Paul Hindemith Sonate Op.11 n°4.
Ambos os instrumentistas integraram diversos agrupamentos como este com Jean Mouillere e Guillaume Effler, de onde retirámos o registo do Allegro non troppo do Quatuor para Piano nº 2 em Lá maior, op. 26 de Johannes Brahms :
Também a 9 de Maio (Quarta), na Sala dos Espelhos do Palácio Foz, às 18h30, por iniciativa do Instituto Cultural Romeno, toca o Trio Brancusi composto pela violinista de origem arménia Satenik Khourdoian (vencedora de concursos internacionais como o Révélation Classique de l’Adami 2009 e o Concours Long Thibaud), pela violoncelista romena Laura Buruiana (1º prémio do Concurso Young Concert Artists 2003 de New York) e pela pianista romena Mara Dobresco que irá interpretar obras de Johannes Brahms, Claude Debussy e George Enescu.
Podemos ouvi-las aqui numa das possíveis obras do concerto, um Trio em Sol menor de G. Enescu, tocado na Salle Collone em Paris em Fevereiro de 2012 :
Igualmente na Quarta 9 de Maio, na galeria Zé dos Bois (ZDB), às 22h, actua Lil B ou “The Based God”, como gosta de se auto-apelidar, um rapper que “ quebra paradigmas e inverte regras numa realidade (o rap) que tem Jay-Z e Kanye West como patrões máximos. Longe da consensualidade, até no seio do hip hop, … aborda todo o manancial de referências do gangsta rap … com a mesma naturalidade com que se envolve numa consciência pessoal de contornos new age. É pois uma figura de complexa definição, quase de existência paradoxal. .. Uma peça essencial no rap contemporâneo? Sem dúvida. Aliás, tão essencial quanto desconhecido”.
Nessa Quarta 9 de Maio, tem início no cinema São Jorge, o FESTin – Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa que se prolongará até 16 de Maio e cujo objectivo central é “fomentar a interculturalidade, a inclusão social e o intercâmbio cultural nos países de língua portuguesa, através da realização de Festival de Cinema comprometido com a premiação de práticas de respeito às diferenças e de cultura da paz entre os povos”.
Haverá, nomeadamente como actividade central, uma retrospectiva do realizador argentino Hector Babenco e uma homenagem ao cinema brasileiro cujo pormenor (as exibições são várias por dia) pode ser consultado neste local :
Entretanto, também a 9 de Maio no Teatro Tivoli, às 21h30, para assinalar o Dia da Europa o agrupamento Capella Tagus toca a 9º Sinfonia de Ludwig van Beethoven.
Por último no Pequeno Auditório da Culturgest, às 18h30 da Quarta, 9 de Maio, tem início um ciclo de três conferências sobre “Os sons que estão a mudar a imagem do mundo – Música, cinema e novos media” centradas nas questões : O que se está a passar de novo nos sons e nas imagens do mundo? Qual o papel do cinema e dos novos media nessas mudanças? Que importância estão a ter essas transformações nos nossos sentidos?
Vibrations d’une tige élastique de bois, Étienne-Jules Marey (1894)
Este ciclo de conferências pretende abrir caminhos para a compreensão das mudanças a que temos assistido neste início do século XXI, e que passam por uma nova relação com a música, os sons e as imagens em movimento. Saberemos ouvir as “bandas sonoras” das culturas subalternas ou marginais? E como pensar os novos ambientes sonoros e modos de vida que uma produção acelerada de novos dispositivos interactivos e virtuais está a criar?
A primeira palestra “The Three Architectures of Film Music” será proferida por Mark Slobin, Professor of Music da Wesleyan University (EUA), autor de vários livros sobre o Afeganistão e a Ásia Central, a música judaica do leste europeu, na Europa e nos EUA, a teoria da etnomusicologia e a música de cinema.
Na Quinta 10 de Maio, às 21h no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, o maestro Kirill Petrenko volta a dirigir a Orquestra Gulbenkian no ciclo Wagner + com um segundo espectáculo Siegfried II em que se pretende evocar o melhor desta obra de Wagner, ele a quem caberá reger o ciclo O Anel do Nibelungo em Bayreuth em 2013. Coadjuvam-no desta vez a soprano austríaca Anna Katharina Behnke como Brünnhilde e de novo o tenor Scott MacAllister como Siegfried. O concerto é repetido na Sexta 11 às 19h.
O programa contém de Richard Wagner Idílio de Siegfried, de Piotr Ilitch Tchaikovsky Romeu e Julieta: Abertura-fantasia e de Richard Wagner Cena final do 3º acto da ópera “Siegfried”.
O Idílio de Siegfried (essa peça “privada”que Wagner dedicou a Cosima mas que a necessidade “obrigou” a divulgar…) pode ser aqui ouvido não por Petrenko mas por Sir Georg Solti com a Filarmónica de Viena :
Nesta Quinta 10 de Maio a Orquestra Metropolitana distribui generosamente os seus solistas para múltiplos concertos públicos de acesso livre. Lembraremos alguns :
Nos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Lisboa, num Concerto à hora de almoço, às 13h, David Santos trompete, Dinarte Abreu trompete, Edgar Barbosa trompa, Pedro Santos trombone e Henrique Costa tuba tocarão de Leonard Bernstein Suite West Side Story (arr. de Marco Pierobon), de Joseph Horovitz Music Hall Suite, para quinteto de metais e de Richard Roblee American Images.
Outros Jovens Solistas da Metropolitana interpretarão na Sociedade Portuguesa de Autores às 18h30 obras de Franz Schubert (Quinteto com Piano em Lá maior, Op. 114,Truta) e de Sergei Rachmaninov (Trio com Piano n.º 1 em Ré menor, Op. 32), que repetirão no Palácio Nacional da Ajuda às 16h do Sábado 12 de Maio.
Ainda outros Jovens Solistas da Metropolitana interpretarão no Centro Comercial El Corte Inglês, às 19h obras de Joly Braga Santos (Quarteto de Cordas n.º 2, Op. 27) e de Ludwig van Beethoven (Quarteto de Cordas em Si bemol maior, Op. 18/6), que tocarão de novo no Museu Nacional de Arte Antiga às 16h do Sábado 12 de Maio.
E ainda outros Jovens Solistas da Metropolitana tocarão na Casa Museu Dr. Anastácio Gonçalves, às 19h, obras de Beethoven, Hindemith e Moton Gould.
Por fim, num Concerto Antena 2, na Sede da Metropolitana, às 19h, Francisco Barbosa flauta, Sérgio Coelho clarinete e Tatiana Martins fagote interpretarão de Ludwig van Beethoven Trio em Dó maior, Op. 87 (original para dois oboés e corne inglês), de Antoni Szałowski Trio (original para oboé, clarinete e fagote) e de César Guerra-Peixe Trio n.º 1 para Flauta, Clarinete e Fagote.
Na Sala Garrett do Teatro Nacional Dª Maria II, estreia (vinda do Teatro Experimental de Cascais), às 21h desta Quinta 10 de Maio, a peça “O Comboio da Madrugada” de Tennessee Williams (em tradução de António Barahona) com encenação de Carlos Avilez e dramaturgia de Miguel Graça, interpretada por Eunice Muñoz, Lia Gama, Carlos Reiriz, Henrique Carvalho, Lídia Muñoz, Pedro Caeiro, Renato Pino, Ricardo Alas, Rita Cabaço e Sérgio Silva.
Sinopse : Duas personagens centrais, Flora Goforth, uma antiga artista de variedades, milionária e decadente, e o jovem poeta Chris Flanders, apelidado “Anjo da Morte”, que tem por hábito visitar velhas senhoras nos últimos momentos das suas vidas. Numa fase caracterizada pela enorme solidão de Flora, nada mais lhe importa que a derradeira vontade de ser desejada. Afogada em tristeza e doente, faz pouco mais do que escrever as suas memórias. Até um dia, quando conhece Chris Flanders, e volta a acreditar …
Foi esta a realização em Cascais com Eunice Muñoz contracenando com Pedro Caeiro :
Também nesse dia 10 de Maio estreia às 22h no Teatro da Trindade o “clássico” de Anton Tchekov “Vânia” com dramaturgia e encenação de Isabel Medina e interpretação de Elisa Lisboa, João Lagarto, José Wallenstein, Lucinda Loureiro, Pedro Lima, São José Correia, Teresa Tavares e Wagner Borges, numa produção da “Escola de Mulheres”.
Segundo a encenadora : “Pretende-se, ao revisitar a história de um homem perdido num tempo e num espaço que já não reconhece e que não consegue mudar, reflectir sobre a sociedade e o Homem no séc. XXI, em que a desertificação deixou de ser o problema de alguns para passar a ser a ameaça ao nosso futuro, em que já não é possível dizer “daqui a cem anos”, porque as perspectivas de futuro são aterrorizadoras. Também o papel da mulher será um dos pontos fundamentais do espectáculo. Em pleno século XXI, o mundo continua dividido entre “Helenas” e “Sónias”, entre as que se roçam lânguidas pelas paredes em festas sociais, sem objectivos nem ambições para além de serem objectos de desejo do homem ou da própria sociedade consumista, e as que deitam mão ao trabalho, tentando impor-se por aquilo que valem”.
Estreia também a 10 de Maio no Teatro Taborda, às 21h30, mais uma criação da peça de William Shakespeare “Hamlet” em encenação de Carlos J. Pessoa, com interpretação de Ana Palma, André Almas, Emanuel Arada, Joana Liberal, José Neto, Maria João Vicente, Miguel Mendes, Nuno Nolasco e Nuno Pinheiro.
Nessa Quinta 10 de Maio, às 18h30 no seu Pequeno Auditório, a Culturgest dá início a um ciclo de quatro conferências sob o título “Alterações climáticas : a crise que não sabemos pensar” em que orador será o Prof. Viriato Soromenho-Marques, antigo presidente da Quercus ANCN, membro do Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e do High Level on Energy and Climate Change do Presidente da Comissão Europeia e ainda coordenador científico do Programa Gulbenkian Ambiente.
Antecipa o conferencista : “As ameaças que as alterações climáticas acarretam para o futuro da existência de uma civilização humana, complexa e pujante, neste planeta são de tal modo graves que será absolutamente adequado considerar que elas se tornaram numa preocupação transversal ao espectro dos saberes, entrando também nos canais do imaginário cultural e na iconografia dos medos e pânicos escatológicos das sociedades contemporâneas.
Em cada uma das conferências deste ciclo tentaremos abordar, sem perder de vista a unidade do conjunto, mais desenvolvidamente as quatro facetas que nos parecem mais relevantes em torno dos temas da mudança climática: 1. a sua dimensão científica, génese de consensos, mas também de disputas; 2. a sua projeção política e económica; 3. o seu impacto nas nossas categorias éticas e modos de agir moral; 4. os seus reflexos na porosa meditação de uma finitude histórica, que se alarga do indivíduo singular e frágil ao próprio género humano no seu conjunto”.
Por seu turno o Institut Français de Portugal, no seu Bar das Ciências de 10 de Maio, às 19h, aborda o tema “ O Estuário do Tejo : a Natureza às portas da Cidade ?” com diversos intervenientes presentes, a saber :
De Estocolmo a Lisboa, Bastien Dessolas e David Malardel têm explorado, a bordo de um Kayak, as particularidades das cidades fluviais; tais expedições H2omme têm por objectivo redescobrir a terra pela água sob uma perspectiva artística, ecológica e patrimonial. Como é que a cidade liga as costas às margens ? Como é que a natureza co-habita com as planificações do Homem ?
Este Bar das Ciências propõe-nos descobrir o estuário do Tejo e conta com a presença do cientista português Henrique Queiroga, professor na Universidade de Aveiro. Corresponderá também à abertura da exposição “Tage ? Expédition 1.0”.
Às 18h deste 10 de Maio, no Museu da Electricidade, tem lugar o 3º encontro-debate que a revista “Visão” promove e que designou “Conversas às Quintas”. Serão interventores José Gil e Gonçalo M. Tavares, ambos cronistas daquela revista. A participação do público requer uma inscrição prévia no respectivo site.
Entretanto às 23h desta Quinta 10 de Maio, o Hot Club “dá” (com entrada gratuita para sócios) a ouvir o agrupamento constituído por Erika Angell (voz, órgão), Josef Kallerdalh (contrabaixo, baixo e voz), Emil Strandberg (trompete), Ida Freij (trompa) e Per-Åke Holmlander (tuba).
O duo inicial Angell/Kallerdalh existe há mais de dez anos e já editou diversos CDs, o último dos quais Floods em Março de 2011. Fazem-se aqui acompanhar por um trio de sopros.
É este o seu som em Roller Coaster :
Por último no Ondajazz em 10 de Maio, às 22h30, o músico João Vitorino divulga o seu projecto instrumental Viagem para cuja apresentação conta com a colaboração dos músicos José Canha no contrabaixo, Valter Rolo no piano e Vicky Marques na bateria.
Como remate do dia abre a 10 de Maio (encerrando a 13) o Festival Internacional Máscara Ibérica que inclui uma mostra de artesanato e produtos regionais, promoção turístico-cultural, concertos, música e danças tradicionais, actividades para os mais novos e diversa animação de rua.
O VII Grande Desfile Máscara Ibérica será o momento alto do Festival, marcado para sábado, dia 12, pelas 16.30 horas, com início na Praça do Município e fim no Rossio. A tradição pagã dos rituais da máscara, raramente vistos fora dos seus contextos de origem, reúne este ano 24 grupos oriundos do Norte e Centro de Portugal, Galiza, León, Zamora, Cáceres, Astúrias, País Basco e Salamanca.
A componente musical continua a ser um elemento dominante. A abrir os MU (Porto) na Sexta-feira, dia 11, às 19h, seguidos pelos Skama la Rede (Astúrias), às 22h. No Sábado, os Nação Vira Lata (Lisboa), às 22h, e no Domingo os Rakia (Porto), às 16h. A fechar o cartaz, Asturiana Mining Company (vencedores do prémio “melhor cantar em língua asturiana 2012”), às 18h.
A animação de rua é assegurada por Tradballs, Escola de Ritmos Dumdumba, Vaidecaja, La Bandina e los Sidros de Valdesoto (Astúrias), Altsasuko Inauteria (País Basco) e Folión de Viana do Bolo (Galiza).