A investigação às redes de pedofilia silenciada pelas elites – por Octopus

Da rede local às redes globais.

 

A antiga versão de “rede” de pedofilia era constituída, frequentemente , por um pai incestuoso que “emprestava” a sua jovem filha a um vizinho, habitualmente em troca de dinheiro ou outra coisa em troca. Esta rede tinha então uma dimensão local.

 

Hoje em dia, esse mesmo pai, ligado à Internet, já não se contenta em violar a sua filha, mas filma essa violação para depois a poder difundir na Internet. Esse filme é trocado por outro filme ou vendido. Para satisfazer uma clientela cada vez mais numerosa e ávida de violência, este comercio utiliza milhares de crianças, muitas delas raptadas, e os filmes passaram o ser produzidos em verdadeiros estúdios fabricados para esse efeito.

 

Muitas das redes, existentes no mundo, colaboram activamente entre elas, a grande maioria protegidas por personagens poderosas oriundas dos meios políticos e económicos, sendo elas próprias consumidoras. Nestas circunstâncias, é fácil entender porque é que a grande maioria dos casos de detecção dessas redes é abafado.
Um mercado altamente lucrativo.

 

A pedo-pornografia tem vindo a aumentar a um ritmo assustador em todo o mundo. De um ano para o outra, no Japão, por exemplo, esse crescimento é de 60%. No entanto, as leis que punem a pedofilia, são na grande maioria dos países muito benevolentes: um ano de prisão (com pena suspensa se for a primeira vez) para os que consultam esse tipo de fotografias ou filmes, e um máximo de 10 anos para os que os produzem.

 

A grande maioria dos casos que vêm a público são a de um ou outro pedófilo apanhado com fotografias de pedo-pornográficas no seu computador. Hoje em dia, é relativamente fácil encontrar sites que partilham este tipo de fotografias. Esta forma de “voyeurismo” desperta frequentemente, em indivíduos predispostos, a tentação da passagem ao acto, e a procura de imagens diferentes, mais violentas.

 

Em 2007, em França, foram detidas 132 pessoas possuidoras deste tipo de fotografias. Veio-se a descobrir que se abasteciam num único servidor e que mais de 10 000 pessoas as tinham descarregado, num total de 1,4 milhões de fotografias e 27 000 vídeos. mas isto é apenas a ponta do iceberg, porque, para existir uma tal quantidade de material têm de existir poderosas redes de pedofilia por trás.

Essas redes “abastecem-se” de crianças provenientes de todo o mundo, frequentemente da Europa de Leste, do 

Norte de África e da América Latina. Os Vídeos são alugados por 40 ou 50 Euros, mas alguns podem atingir 1 500 ou 15 000 Euros. Este negócio torna-se assim altamente rentável e com um risco relativamente moderado.

As técnicas para escapar à filtragem desses sites na Internet são sofisticadas, controlo e envio de spams, rotação frequente da morada do site, reenvio para site escondidos,  necessitando portanto de meios onerosos. Assim, a pedofilia também contribui para o enriquecimento de máfias que controlam esses meios informáticos, sendo que as principais se situam na Rússia.

 

As redes protegidas pelas elites.

 

A grande maioria das redes estão protegidas ao mais alto nível. E quando falamos do mais alto nível, estamos a falar de magistrados, políticos, poderosos homens de negócios. Assim se explica que, casos como o da Casa Pia em Portugal tenha sido abafado num processo judicial interminável, para não virem ao de cima os nomes dos principais utilizadores dessa rede: políticos, deputados, conhecidos homens de negócio, jornalistas, médicos e advogados.

 

Recentemente na Bélgica, o deputado Laurent Louis, revelou um a lista (com pormenores de actuação), obtida através dos Anonymous, com mais de 100 personalidades belgas ligadas a redes de pedofilia nesse país.

Claro, que essa lista foi desmentida e que o mesmo corre perigo de vida.

 

Aqui ficam alguns nomes bem conhecidos:

 

–  Albert II, rei da Bélgica,
–  Príncipe Alexandre, filho do rei Léopold III,
Etienne Davignon, dos Bilderberg,
Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu,
Elio Di Rupo, primeiro ministro belga,
Martens Wilfried, primeiro ministro belga,
Philippe Busquim, comissário europeu,
Jean-Paul Dondelinger, comissário europeu,
Denis Solvay, vice-presidente do grupo farmaêutico Solvay,
Joseh Verbeeck, director na UNICEF,
Cardeal Danneels,..

 

 

3 Comments

  1. E ainda falam de Inferno…Onde residirá ele senão entre nós? Mas, para não ser totalmente pessimista, gostava de acrescentar que, se o mal que se pratica, tende a esconder-se, também a muito do que de melhor é realizado pelos humanos se procura deliberadamente não dar grande relevância, dada a força que possui para combater esse mal. Todas as manifestações de cultura, como diz o escritor António Lobo Antunes “são perigosas, assustam o poder” precisamente por isso. Talvez o que pese mais no meio disto tudo seja a nossa indiferença.

  2. Octopus obrigada por este artigo. Li, senti-me menos só nas minhas convicções e partilhei.Um abraço, Maria Inês Rocha Aguiar

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