Depois de 2008 os mesmos escândalos, a mesma incapacidade

de resposta, a mesma preferência pelo maior local dos crimes, a City de Londres.


Selecção, tradução e apresentação por Júlio Marques Mota

 

Crónicas sobre quem até os cães da minha infância seria capaz de  devorar

 

Conheça um pouco da história. O banco JP MORGAN perdeu recentemente muito dinheiro, muito mesmo. Estamos em plena crise, financeira primeiro, da dívida pública depois, e agora da dívida pública e financeira também. Entretanto há quem jogue ao poker, que jogue em cada lance dezenas de milhares de milhões, até à centena mesma, centena de milhares de milhões, mesmo que em cada lance possa ser um país que está sair jogado e esse país possa ser o seu. E nestes números, de muitos zeros para a minha cabeça,  não há engano, foram aplicados  em apostas, aplicações de investimento dirão  os   analistas,  apostas puras direi eu que não percebo nada disto. Conhece  as consequências, creio, bem espelhadas por um ditado africano que nos diz que quando dois elefantes combatem quem sai pisado é a relva.  Conheça um pouco como se combate, porque a relva somos nós, conhece as consequências das apostas, conhece-as diariamente, e conheça então o  que está por detrás destas apostas, conheça um pouco a história de uma das reencarnações de Jesus, capazes de caminhar  sobre a água,  mas mais uma vez quem se afoga somos nós.  

 

Pelo meio destes textos há um avivar de memória de outras reencarnações de Jesus e em que cada reencarnação terá levado a um afogamento por mergulho, mas  do respectivo banco, claro.

 

5. O comunicado de Levin aquando da  informação sobre os prejuizos no JP Morgan

 

10 de Maio de 2012

 

WASHINGTON – Sen. Carl Levin, D-Mich., chairman of the Senate Permanent Subcommittee on Investigations and co-author of the Merkley-Levin language establishing the Volcker Rule, emitiu a seguinte posição  hoje, em reacção à notícia que  JP Morgan declarava ter tido um prejuízo de 2 mil milhões de dólares:


“A perda enorme que JP Morgan anunciou hoje é apenas a evidência mais recente de que aquilo a que os bancos chamam ‘hedges’, coberturas de risco, são frequentemente apostas altamente arriscadas que os chamados bancos “too big to fail” não devem de modo nenhum fazer. A informação de hoje é uma brutal chamada de atenção para a necessidade de os reguladores estabelecerem efectivas normas, regras, para implementar o espirito da linguagem  Merkley-Levin para proteger os contribuintes da necessidade de cobrirem eles  estas apostas de alto risco.”

 

 

(continua)

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