-
No sec. XV, Shakespeare escrevia sobre o desaparecimento dos duques de York na Torre , e produzia “Ricardo Terceiro”. Hoje estamos reféns do euro e não se produz moeda: alguma coisa se há-de inventar.
Tchecov matou Treplev, enquanto Nina definhava nos palcos. Na Síria morrem milhares, enquanto as Nações Unidas bebem um chá: alguma coisa se há-de encontrar.
Perrault matou capuchinho nas mãos de um lobo sanguinário. Richard Dresser não cedeu os direitos de “Abaixo da Cintura” e um tradutor fez queixinhas à SPA: alguma coisa tivemos de encontrar.
Em teatro, todas as metáforas se conseguem encontrar entre um “clássico”, com mais de 75 anos, e o que se passa na actualidade. Depois, tudo depende da pertinência da metáfora. E da qualidade dos figurinos.
“Talita” é um ensaio sobre a necessidade de fazermos coisas novas, quando à nossa volta tudo cheira a velho.“TALITA” é a Prova de Aptidão Profissional das alunas finalistas do curso de interpretação da Academia Contemporânea do Espectáculo, Ana Santos e Maria Torres.
Uma produção COTAS EM DIA.
Encenação – Rodrigo Santos
Interpretação – Ana Santos, Mafalda Banquart e Maria Torres
Figurinos e Adereços- Jorge Carvalhal
Cenografia – Maria Simões
Desenho de Luz – Paulo Abreu
Sonoplastia – Luís Vieira
Produção Executiva – Rita Gigante
Em cena de 13 a 29 de Julho no espaço do Teatro Universitário do Porto.
M/16