Sala ultra cheia, muito entusiasmo e muita atenção e disponibilidade cívica para ouvir com atenção os problemas que cercam eternamente o grupo de teatro A BARRACA.
A noite começou com Maria do Céu Guerra informando detalhadamente a actual situação do grupo, condições económicas e projectos para 2014.
Do ponto de vista de actividade assinalam-se várias reposições de espectáculos – “Felizmente, há luar!”, “Santo António” e “ Lavadouro”, estreias de “Crime em Nova York” de João D’Avila e “Hoje é o dia”, um monólogo com direcção de Rita Lello e no fim do ano a única criação será “Tartufo” de Molière.
Em projecto à parte haverá montagem de “ Fernão, mentes?” para a qual se prevê a organização de subscrição pública.
Seguiu-se o Encontro Imaginário com Marquês de Pombal, que beneficiou da voz firme e convicta de Vasco Lourenço opondo as teorias filosóficas e economistas do despotismo iluminado ao melífluo e sinuoso argumentário do jesuíta Loyola, brilhantemente desenhado por José Romano. Raquel Varela trouxe beleza e postura elegante a uma Cleópatra símbolo de paixão e dignidade aliadas a conhecimento e inteligência política.
Para fim de festa, no Bar, animados grupos continuaram discutindo os problemas da cultura em Portugal e cantaram os parabens a você ao surpreendido autor que se assina
Hélder