Chega o mês de Maio e aumenta o stress na casa das crianças portuguesas que frequentam o 1º ciclo. Aproximam-se os exames do 4º ano! Deixa de haver desporto, deixam de frequentar outras actividades. É só estudar, estudar, estudar. Ora, estudos vários demonstram que mais de uma hora de trabalhos de casa ou estudo é ineficaz…. (http://www.apa.org/pubs/journals/releases/edu-0000032.pdf)
As dores de barriga são muitas, os tabefes pelo meio também, quando os putos não se conseguem controlar e os pais também, as ameaças de castigo se não passarem de ano…. A auto-estima a descer, a insegurança a aumentar.
– que seja eliminada a obrigatoriedade de afixação pública das pautas de avaliação, uma prática “sem par nos restantes sistemas educativos, substituindo-as por “informação individual dirigida a cada aluno e respectiva família”.
– Que seja reavaliada “a adequação das provas finais do 4.º e 6.º anos aos objectivos de aprendizagem dos ciclos que encerram, bem como rever as suas condições de realização”.
Consideram que a introdução recente de exames no 4.º e 6.º ano “tem trazido, directa ou indirectamente, implicações quer nas taxas de retenção, quer sobretudo na alteração do processo de avaliação interna [as notas dadas pelos professores] “.Depois de uma melhoria durante a primeira década deste século, os chumbos voltaram a aumentar no ensino básico, em todos os anos de escolaridade, a partir de 2011. Entre os maiores aumentos destacam-se os registados no 6.º ano de escolaridade, onde a taxa de retenção duplicou, passando de 7,4% em 2011 para 14,8% em 2013; no 9.º ano passou de 13,8% para 17,7%; e no 7.º ano subiu de 15,4% para 16,5%.
Vivemos num quadro do sistema educativo onde vigora uma excessiva cultura da ‘nota’ sem a correspondente preocupação nos processos que promovem as aprendizagens”. Ou ainda “ a cultura reinante aprofunda o carácter sancionatório e penalizador da avaliação ao invés de centrar o seu foco na detecção de dificuldades”.
Vai demorar anos a que o mal feito ao ensino seja reparado. Não cabe na cabeça de ninguem de juizo disfarçar a má qualidade e irrespnsabilidade no ensino, optando pelo mais eficaz: não haver avaliação ou depender da avaliação pelo proprio professor.
Vai demorar anos a que o mal feito ao ensino seja reparado. Não cabe na cabeça de ninguem de juizo disfarçar a má qualidade e irrespnsabilidade no ensino, optando pelo mais eficaz: não haver avaliação ou depender da avaliação pelo proprio professor.